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Foram os vencedores do concurso de música AMANHÃ-TE 2016, cuja grande final aconteceu no dia 16 de abril. Querem fazer as pessoas sorrir sempre que ouvirem os seus temas e não pretendem deixar tão cedo o mundo da música. À conversa com o ARTE-FACTOS, o vocalista e guitarrista dos não simão, Simão Palmeirim, falou sobre o percurso da banda no meio da música e sobre a experiência de terem participado no concurso.
Quando é que surge a ideia de criar este projeto musical e quando é que começa oficialmente este percurso na música?
Há uns anos cruzei-me com o Pedro Fernandes (baixo) entre amigos e copos e percebemos que tínhamos os dois vontade de fazer qualquer coisa juntos musicalmente. Uns tempos depois telefonei-lhe e ao primeiro baterista de não simão, o Ricardo Meneses, e começámos a adaptar as minhas canções (tipicamente guitarra e voz) para um power trio, no apartamento de um amigo generoso (João Nuno Marques). Uns tempos depois o Meneses decidiu ser emigra (porque a vida a isso às vezes obriga) e chegámos ao José Anjos (bateria). Estreámo-nos no Magafest 2014 a convite da Inês Magalhães e agora contamos ainda com a presença regular da Ana Raquel (saxo barítono) e do Marco Alves (trombone de vara), o que tem levado a nossa sonoridade para novas áreas, com imenso gosto.
Porquê o nome não simão?
É sonante, é o que se ouve mais quando se tem por nome próprio Simão, e é desafiante procurar afirmação através de uma negação.
Antes de se juntarem como grupo e formarem os não simão, cada um de vós já tinha tido experiência na área da música ou a banda acabou por ser a rampa de lançamento?
Já todos tínhamos tido experiências musicais diferentes antes; cada um com backgrounds bastante diferentes, o que contribui para um certo ecletismo de estilos que gostamos de explorar.
Onde se inspiram para escreverem as músicas?
Por norma pegamos em canções minhas que advêm da simples necessidade de comunicar qualquer coisa; depois em banda exploramos o tema como mote e transportamo-lo para onde achamos apropriado.
Definem a vossa música como sendo uma mistura entre o intimismo e o otimismo. Isso quer dizer que tentam chegar de forma intimista ao público e inculcar um espírito otimista a quem ouve a vossa música?
Acho que sim: essa definição tem a ver com o que caracteriza as próprias canções, tento expor com honestidade ideias íntimas e, como banda, queremos que as pessoas sorriam ao ouvir o que fazemos. Não são conceitos antagónicos, isso ajuda.
Porquê a participação no concurso “AMANHA-TE!”?
Em grande parte porque a organização do Amanha-te fez uma coisa que me parece muito eficaz: para concorrer só pediam um link. O que faz todo o sentido porque está tudo online hoje em dia. Gostei dessa simplicidade e mandei por impulso.
Já tinham participado em outros concursos deste género ou foi a primeira vez que se aventuraram?
Foi a primeira vez que participámos em concursos.
Como fizeram a escolha dos temas apresentados nas eliminatórias do concurso?
Na eliminatória fui sozinho e toquei simplesmente o que me apetecia, o alinhamento foi alinhavado umas horas antes na toalha de mesa ao jantar (como já vai sendo hábito)…
E para a final, decidiram preparar algo especial ou mantiveram um alinhamento mais recorrente?
Na final, porque não podíamos tocar mais que quarenta minutos e porque sendo a última banda achámos que era importante não cansar quem estava já há umas horas a ouvir, reduzimos o nosso set para um pouco menos que isso. A selecção foi em função do tempo.
Foram os vencedores desta edição do “Amanha-te!”. Estavam à espera de chegar tão longe?
Lisboa-Ovar não é assim tão longe, o Marco aliás veio de Sines no próprio dia!
Não tínhamos expectativas, nem podes ter porque não sabes o que vais encontrar. E encontrámos bandas excelentes no Amanha-te, o que nos deixou muito contentes.
O que é que esta vitória significa na vossa carreira musical?
Foi muito importante para nós porque fizemos uma festa, foi bom para a banda estarmos todos juntos a passar um óptimo serão, apoiados pela tranquilidade da equipa muitíssimo competente que organizou o Amanha-te: pessoas como o Gil, o João, a Sofia e o Jaime fazem uma grande diferença.
Como um dos prémios por terem ganho o concurso, vão ter a oportunidade de gravar três faixas do vosso projeto em estúdio profissional. Acreditam que esta pode ser uma forma de fazer com que a vossa música chegue a mais gente?
Claro, quanto mais músicas pudermos partilhar melhor.
O outro prémio é a contratação da vossa banda para atuar em espetáculos organizados pela Câmara Municipal de Ovar. Sentem que este pode ser um passo dado com vista a virem a atuar em palcos maiores, por exemplo num festival de verão?
Espero que sim, gostávamos de estar a apresentar o disco nos festivais em 2017.
Já têm projectos para o futuro ou isso é algo que ainda não está na vossa to do list?
A curto prazo estamos a preparar os próximos concertos (o primeiro em Lisboa a 10 de Junho, no Titanic sur Mer).
O lançamento do primeiro álbum é a prioridade, gostávamos muito de encontrar a parceria certa em termos de edição/produção/promoção e a partir daí tocar, tocar, tocar…