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Numa iniciativa do canal Syfy, os maiores fãs da série de culto tiveram a oportunidade de assistir em primeira mão ao primeiro episódio da 6ª temporada de Game of Thrones – ou A Guerra dos Tronos, como é conhecida por cá. Salas lotadas no UCI Cinemas de Lisboa e Gaia receberam com aplausos e muita emoção aquele grandioso genérico. Também foi muito generoso do canal oferecer pipocas e bebida a todos, para que a experiência cinematográfica fosse ainda mais completa!
Este episódio foi uma espécie de ponto de situação, de resumo das diferentes casas e principais personagens, em antevisão aos desafios que estão à espreita. Se ainda não viste o episódio, a partir do próximo parágrafo poderás encontrar alguns spoilers, tem cuidado! Poderás ainda espreitar AQUI o melhor resumo de tudo o que aconteceu desde a estreia da série em 2011.
De uma forma geral, foi um episódio morno, na linha do que aconteceu na temporada anterior. Em rigor, as temporadas 1 a 4 foram muito tensas, com bons plot twists, ao passo que na 5ª temporada os autores entraram num registo demasiado storytelling e focado numa ou outra personagem.
Na estreia da 6ª temporada, não houve grandes surpresas: a Brienne lá resgatou a Sansa Stark e o Theon mesmo a tempo, a Arya Stark continua cega e agora está a fazer um treino jedi (?), a Daenerys percorreu quilómetros a pé para na chegada ao destino se revelar como viúva de Khal Drogo (algo que podia ter feito assim que foi capturada), Jon Snow continua morto, e o irmãos Lannister juraram dizimar os inimigos (e já se sabe que um Lannister paga sempre as suas dívidas).
No final do episódio, lá descobrimos que afinal o título “The Red Woman” não significa magia negra para trazer Snow de volta, mas sim que a Melisandre é uma senhora muito, muito idosa quando tira a gargantilha que usa diariamente. Aliás, devo dizer que dispensava vê-la em nu integral, mas tudo bem. Para lá todos caminhamos.
Um ponto incontornável, é sempre o balanço das mortes mais relevantes por episódio: duas apenas. Doran e Trystane Martell são assassinados, num golpe de Ellaria que usurpa o poder. A vingança de Oberyn continua a alimentar o seu ódio pelos Lannister, o que poderá arrastá-la com as suas sádicas filhas para a morte. Será um confronto bem sangrento de se ver.
E o que vem por aí? Espero que Game of Thrones regresse à boa forma com que nos conquistou. A saída de George R. R. Martin da equipa de argumentistas poderá ser uma lufada de ar fresco, e afastar ainda mais a narrativa da série da linha dos livros. Não há dúvidas que os Stark terão uma temporada exigente: para além de Arya e Sansa, os mais novos continuam em fuga – ou melhor, desaparecidos. Desde a 4ª temporada que não vemos Bran nem Rickon Stark e seria muito interessante assistir ao regresso de ambos. Particularmente Bran poderá ser significativo para o enredo, pois já teve tempo para desenvolver os seus dons paranormais.
Winter is coming e o clima de guerra também. Há muita tensão espalhada geograficamente, muita sede de vingança a acumular. Contudo, não creio que será nesta temporada mas sim na próxima – a última – que tudo implodirá e o trono de ferro será passado para os gloriosos victors. Para já, é tempo ir forjando alianças.
Enquanto esse momento apoteótico não chega, iremos colar os nossos olhos ao canal Syfy todas as segundas-feiras, pelas 22h. E se for com amigos, tanto melhor!