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No campo do metal extremo os Belphegor e a sua fusão de black e death metal são uma boa representação de consistência. No bom sentido, dá para começar a ouvi-los a partir de qualquer disco e todos eles apresentam qualidade, mesmo que tenham uns superiores a outros, claro. E nessa constante sonora está uma identidade e um som reconhecível com um peso de marca própria que associamos logo aos Austríacos. E com o novo “Totenritual” mantém-se a marca.
Porém, não são banda de ficar parados de braços cruzados a deixar o mesmo disco fazer-se sozinho. Há uma variedade e evolução sonora na mesma. “Totenritual” continua a voltar-se mais para o death metal que para o black e tem agora uma aura mais épica e cinematográfica em vez do meramente blasfémico e depravado de outros tempos. Mas os ingredientes habituais estão lá. Helmuth continua a ser dos melhores frontmen na música extrema, quer a alternar entre as vocalizações guturais graves e a berraria aguda, ou a debitar riffs de diferentes texturas para tão bem definir o peso e as melodias: quer nos tremolos melódicos à black metal, riffs mais graves e brutais, sem negar um pouquinho de chug aqui e ali ou solos técnicos de deliciar. É sempre a figura de destaque, mesmo que se tire uma vénia também ao recém-chegado baterista Bloodhammer, que não parece intimidado pela habitual ferocidade da música da banda e trata bem do assunto. Ouçam “The Devil’s Son” ou “Totenritual” para o confirmar.
É Belphegor como os conhecemos, mantendo o fio condutor mas sabendo refrescar-se. Disco superior ao seu antecessor “Conjuring the Dead” e a manter os Belphegor como uma óptima proposta no metal extremo Europeu, com qualquer disco a valer a pena.
The Devil’s Son, Apophis – Black Dragon, Spell of Reflection
Behemoth, Morbid Angel, Dissection