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Com os Queens of the Stone Age, os seus vinte anos de carreira e os seus vários discos, há uma constante. Há sempre algo para o qual sabemos que vamos. Aquela identidade, aquele som característico, aquela marca Josh Homme. Também sabemos que vamos sempre, como tem sido até agora, para um álbum de qualidade. Com a tal identidade lá, mas longe de ter apenas um disco em modo repetido. “Villains” é mais uma fresquíssima e variada proposta, na qual Homme e amigos apostam no dançável.
E a palavra “dançável”, antes do lançamento do disco, acabou por instalar o pânico em muita gente, ainda para mais quando o nome do produtor Mark Ronson vem anexado. Na verdade, não precisam de se preocupar, até porque as primeiras audições do álbum dissipam esses receios e o bom rock and roll dança-se. “Villains” é injectado com todo o groove, funk, boogie e todas essas diversões que os ídolos de outros tempos também utilizavam, nos habituais riffs fortes de Homme. É difícil ficar parado a resistir aos hooks de temas como “Feet Don’t Fail Me” ou “The Way You Used to Do“, já para não falar da energia e hiperactividade de “Head Like a Haunted House“. Há sensualidade em “Un-Reborn Again” e também melancolia com um empréstimo dos Tears for Fears em “Villains of Circumstance“. Há muita coisa boa. Rocka-se e dança-se como deve ser. Para quê tanto medo?
É normal que se tenha saudades daquelas malhas antigas vindas directamente do quente do deserto, como nos primeiros três discos. Mas clássicos são clássicos, ficam lá. Com esta faceta alegre, descontraída e divertida, “Villains” até é capaz de ser o álbum de rock que precisávamos.
Feet Don’t Fail Me, The Way You Used to Do, Un-Reborn Again
…Queens of the Stone Age