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Há matança, sangue a esvoaçar, carnificina, zombies e muito cheiro a podre. É Cannibal Corpse. Já os conhecem e já sabem para o que vêm. Quase três décadas e catorze álbuns depois, os temas são os mesmos e a brutalidade também. E ninguém os quer a mudar, que iam eles fazer agora? Adicionar sintetizadores? Voz limpa? Canções políticas? Ou fazer um “The Unspoken King”?
A fórmula neste “Red Before Black” é a mesma de sempre e todos os temas são totais descargas de peso e brutalidade. Mas este novo trabalho apresenta algo que faltava nos dois últimos discos: canções memoráveis com força individual. Trabalham todos os seus elementos característicos com cuidado para escrever canções propriamente ditas, apesar do chavascal habitual. Riffs thrasheiros para a velocidade desenfreada, groove para um toquezinho leve no travão e tratar das melodias, técnica e virtuosismo para muitos dos riffs e para os solos que nunca se deixam esquecer. E quando recorrem a uma inesperada lentidão, como em “Code of the Slashers”, sai das maiores mossas que este quinteto de tresloucados pode causar. E claro, o gutural de Corpsegrinder continua a ser dos mais assustadores, juntamente com as letras tão doentias que nos fazem sentir mal por as adorar.
Tudo em “Red Before Black” é como se esperaria. Mas, no que diz respeito ao mais brutal que o death metal pode ser, os Cannibal Corpse ainda são um exemplo a seguir. E têm aqui, muito possivelmente, algumas das suas canções mais fortes e memoráveis desde “Evisceration Plague.”
Code of the Slashers, Heads Shoveled Off, In the Midst of Ruin
Morbid Angel, Deicide, Gorefest