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Já todos sabemos aquela velha história do “álbum à antiga” e dos regressos às raízes e essa conversa toda. Sim, somos todos uns chorões. Mas com os Paradise Lost e a sua longa carreira e várias fases, umas mais bizarras que outras, se calhar até sabia bem uma dose mais ao estilo de “Gothic” ou de “Shades of God”. Em “The Plague Within” já tivemos uma pequena amostra desse regresso ao passado e, agora, temos mais uma dose com “Medusa”.
Este novo trabalho vem reafirmar que se a fórmula original dos multi-facetados Paradise Lost consegue influenciar tanta coisa boa, os próprios que a definiram ainda a saberão interpretar melhor. Se ainda o conseguirem. Lá onde quer que Nick Holmes tenha ido pescar aquela força visceral para os seus ainda impecáveis guturais e Greg Mackintosh para debitar riffs que seguem a ideia do “mais lento, mais sujo, mais pesado, mais doom.” Parece que conseguem e conseguem bem. Recorrendo à descrição dos riffs, é o que se pode dizer em relação a todo o disco e ao que realmente o distingue do seu antecessor. É mais tudo. Paradise Lost no seu estado mais death doom, ainda bem revestido do gótico, similar à forma com que se deram a conhecer. E resulta perfeitamente nos dias de hoje. Comprovam-no “Fearless Sky” ou “The Longest Winter”, que contarão como algumas das suas melhores malhas em algum tempo.
Lá está, a conversa do “regresso às raízes” às vezes é só conversa. E há regressos que não dá para fazer, nem devem ser feitos. Mas os Paradise Lost são os tipos que nunca tiveram medo, nem sequer de ser os Depeche Mode. E fizeram isto quando lhes apeteceu e com categoria. Estes sim mandam!
Fearless Sky, The Longest Winter, Medusa
(Old) Paradise Lost, (Old) Amorphis, (Old) Anathema