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Que Star Wars é um dos maiores símbolos da cultura pop, por esta altura já ninguém terá dúvidas. É um fenómeno de culto que impacta diferentes gerações: basta, para isso, pensar que a trilogia original surgiu na década de 70, a prequela no final de 90 e a sequela estreia já esta semana. Épocas diferentes em que milhões por todo o mundo cresceram com personagens como Yoda, Darth Vader ou Luke Skywalker no seu imaginário e que esperaram anos pelo desenrolar da saga. Milhões esses que falam de Star Wars com o carinho e o olhar de eternos miúdos sonhadores.
Não existe outro filme com tantas frases sabidas de cor e que gere tantos milhões. Nestes últimos meses, a velocidade com que os artigos mais inusitados chegam às prateleiras das lojas com as personagens mais icónicas tem sido estonteante. Este fenómeno exponenciou-se ainda mais depois da venda da Lucasfilms à Disney, nova detentora dos direitos de Star Wars, e dona do músculo distributivo de merchandising mais desenvolvido da indústria cinematográfica.
George Lucas, realizador dos episódios I, II, III e IV, é o pai desta história que se desenrola numa galáxia muito distante. Na trilogia original, os gémeos órfãos de mãe e separados à nascença Luke (Mark Hamill) e Leia (Carrie Fisher), em conjunto com os restantes rebeldes, como o contrabandista Han Solo (Harrison Ford), o seu fiel amigo Chewbacca, e as remancescentes forças Jedi, tentam combater a ditadura comandada pelo tirano Palpatine e restantes forças do lado negro. Darth Vader, seu fiel aprendiz, é um dos maiores vilões da história. A prequela, tantas vezes criticada e inclusivamente ignorada por alguns dos fãs mais acérrimos, mostra como Anakin Skywalker, pai dos gémeos e que se acreditava que fosse o escolhido para reequilibrar a força, a pouco e pouco se vai juntando ao lado negro da força, acabando por se tornar no Darth Vader. O discípulo de Obi-Wan Kenobi vai revelando, afinal, não ser quem se esperaria que fosse, fazendo um pacto com Palpatine numa tentativa desesperada de salvar a sua amada Padmé Amidala da morte certa. Para além disto, enquanto que a trilogia original se foca em mostrar dróides e humanóides a lutar lado a lado neste mundo de fantasia pela reconquista da liberdade, a prequela conta a história dos jogos de poder que levaram o malvado Palpatine ao poder.
Os seis filmes da saga receberam um total de 25 nomeações para os Óscares, dos quais conquistaram apenas 10, maioritariamente nas categorias técnicas (e todos pela trilogia original). Apesar da falta de reconhecimento por parte da Academia, Star Wars tornou-se o produto mais bem sucedido do cinema mundial e, provavelmente, o mais rentável.
John Williams, compositor com uma invejável carreira de mais de 60 anos entre os quais se destaca o trabalho em quatro jogos Olímpicos e em grande parte dos filmes de Steven Spielberg, foi o responsável pela icónica banda sonora da saga. Foi, aliás, por recomendação do realizador de “Tubarão” que Lucas decidiu trabalhar com Williams na orquestração do primeiro filme, tendo esta parceria acabado por se extender. Em doze dias, e debaixo do seu comando, a Orquestra Sinfónica de Londres gravou a banda sonora. Apesar dos seus 83 anos de idade, será também ele o responsável pela banda sonora de The Force Awakens.
Quinta-feira estreia a tão aguardada sequela, realizada por J.J. Adams. Pelos trailers, sabemos que Kylo Ren promete vingar o Darth Vader, existe uma rebelde chamada Rey e um stormtrooper chamado Finn. Sabemos ainda que o núcleo duro de actores da trilogia original está de volta: com mais uns anos em cima, Mark Hamill (até agora ausente dos trailers), Carrie Fisher e Harrison Ford estão de volta.
A ansiedade é muita, mas a história e a infame prequela obriga a nivelar as expectativas. Que a força volte ao seu mais alto nível.