Deströyer 666

Call of the Wild
2018 | Season of Mist | Black/Thrash metal, Heavy metal

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Não é que os Deströyer 666 precisem de se apresentar ao mundo, mas os quatro temas de “Call of the Wild” parecem vir apresentar uma nova faceta, ou então, reforçar uma que já se vinha a notar no anterior disco de regresso “Wildfire”. Não é nenhuma mudança de sonoridade que se sente no projecto de K.K. Warslut, nada disso, mas na sujidade da sua fusão de black, thrash e death metal, injecta-se cada vez mais força do heavy tradicional para um sujo, bruto e melódico tributo ao proto-black metal.

Sempre com o ouvido apurado para a melodia, os Deströyer 666 introduzem três novos temas e regravam um clássico, de uma forma que os podia ter colocado ao lado dos Venom, dos Bathory, dos Celtic Frost, ou de muitos actos clássicos que começaram a definir o metal extremo através do heavy metal tradicional. É o que este agora multi-nacional projecto tem vindo a sugerir e que define neste novo EP. Não perdem o peso, não perdem o natural dote para o riff forte e thrasheiro, não perdem e até aprimoram o lado melódico para menos de um punhado de novos temas que simplesmente imploram para ser cantados por uma embriagada plateia de punho erguido, aos encontrões ou a correr em círculo.

É um mero aperitivo, para deixar a malta a salivar pelo próximo longa-duração. “Call of the Wild” deixa-nos com uma boa ideia para uma descarga da velha-guarda de deixar os saudosistas orgulhosos. Como eles já fizeram antes. São os mesmos Deströyer 666, com uma ligeira redefinição na sua abordagem, agora mais tradicionalista.

Músicas em destaque:

Violence Is Golden, Stone by Stone, Call of the Wild (as novas)

És capaz de gostar também de:

Venom, Hellhammer, Darkthrone do “The Underground Resistance”


sobre o autor

Christopher Monteiro

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