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Beatriz Pessoa é a nova voz do jazz-pop nacional, com uma jovialidade e doçura que transportam para os dias mágicos de Verão, aqueles que parecem não ter fim.
O EP “II” é o segundo lançamento neste formato, um registo intimista que nos abre a porta aos seus pensamentos mais íntimos, às influências artísticas, às vivências enquanto mulher e aos sonhos esperançosos próprios da juventude.
Este meu segundo EP veio representar a mudança de sonoridade que queria dar à minha música, e por isso mesmo decidi que tinha que começar em grande e tinha que ser directo.
O “Vento” é o single deste EP e é um tema que me é muito especial. Fala sobre ser jovem, sobre sermos livres e conscientes.
Esta foi das primeiras músicas que escrevi, fez desde muito cedo parte do repertório original que toco ao vivo e achei que era essencial fazer parte deste meu segundo EP. Escrevi-a a pensar na relação que tenho com os meus amigos, que são muito importantes para mim e são sempre grande parte da minha inspiração.
O mote da música é estarmos perto por muito longe que estejamos, e espero que seja sempre assim.
Nos últimos tempos tenho pensado muito sobre o que é ser mulher, e sobre esta época de revoluções que vivemos. Quis escrever sobre isso, e esta música nasceu dessa necessidade. O que é ser Feminina e tentar desmistificar esta ideia de delicadeza associada a uma fraqueza e não a uma virtude. Tenho orgulho em ser mulher, e ser mulher é ser o que quiser, “e quem eu sou, às vezes não convém”.
Sobre as lutas nas relações, que muitas se reflectem nas lutas pessoais. As tentativas de chegarmos ao outro, de cedermos ou não com o orgulho e de às vezes deixarmos ir.
É dos meus temas preferidos do EP, adoro cantá-lo ao vivo porque sinto que é uma música que me aproxima do público, pela sua intensidade. Foi inspirado numa das minhas cantoras preferidas, a Bjork.
Este “Desconstrução” foi um tema que deu muitas voltas. Se calhar por isso me afeiçoei tanto a ele.
Inspirei-me nos poemas do Chico Buarque e do Caetano Veloso, aqueles que falam das coisas mais difíceis da vida de uma forma crua e bonita ao mesmo tempo.
Decidi ver o amor assim também. Cru, difícil, mas sempre bonito.
É o unico tema do EP que utiliza guitarra, talvez por querer manter essa sonoridade brasileira.
Tenho dois irmãos mais novos, e sempre gostei de cantar para eles, enquanto adormeciam.
Esta foi das primeiras músicas que escrevi, e escrevi-a para eles.
É uma lullaby, para ouvir, relaxar e deixar o peso do dia noutro sítio.
É um EP onde dou muito de mim.
Cada tema é escrito a pensar em alguém especial, com o intuito de que quem o ouvisse pensasse em alguém especial também, e achei por bem que acabasse assim, em jeito de embalo.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)