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Foi no coração da cidade de Lisboa que “Madeira”, o mais recente trabalho dos Paus, conheceu mais um capítulo da sua apresentação. A pujança já esperada do som da banda, empurrada particularmente pela bateria dupla e por um som de baixo bem corpulento, continua a fazer crescer exponencialmente ao vivo aquilo que podemos escutar em disco.
Já depois da hora marcada o público que ia entrando começava a compor a sala e juntava-se aos seus pares que, de uma forma ainda acanhada, talvez fruto da natural ansiedade de escutar os novos temas, começavam por ouvir “Pela Boca”.
Deste novo disco ouviu-se primeiro “Blusão de Ganza”, anunciada como sendo uma música que fala de uma boa ideia de negócio, uma forma de estar ou um “statement”, e desfilaram igualmente “L123” e a faixa homónima “Madeira”, que teve direito a uma introdução maior em que a banda explicou que este novo álbum fala sobre amor e a importância que este sentimento tem nas nossas vidas, sublinhando mais tarde esta ideia com o orgulho de poderem apresentar ao vivo o álbum no dia em que o parlamento português aprovou a nova lei de identidade de género.
O regresso ao passado fez-se com “Mo People”, “Era Matá-lo”, “Bandeira Branca” e “Deixa-me ser”, com esta última a ser tocada num segundo encore, não planeado e com alguns fãs já a abandonar a sala.
A música que veio mostrar Paus ao Mundo, corria o ano de 2011, teve que arrancar duas vezes mas nem isso beliscou um espectáculo onde os ritmos bem trabalhados dos Paus voltaram a criar uma perfeita harmonia entre quem queria dançar, apreciar a veia mais rockeira da banda ou ambas.