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Após oito mulheres virem a público acusar Morgan Freeman de comportamentos inapropriados e assédio sexual, as repercussões começam a surgir para a estrela septuagenária de Hollywood. Na passada quinta-feira, a empresa de cartões de crédito, Visa, anunciou que irá suspender os seus anúncios comerciais que contam com a voice over do ator.
Apesar da empresa reconhecer que há o direito ao julgamento, e ninguém poder ser imediatamente dado como culpado, opta por reconhecer a coragem das oito mulheres em denunciar estes alegados casos de assédio contra alguém tão incontestável no meio e acarinhado, como Morgan Freeman.
Apesar dos apelos à igualdade de oportunidades de género, lançados por si, aquando o movimento #MeToo, na passada quinta-feira Freeman terá sido acusado por várias mulheres de adotar comportamentos sexistas. Na sua maioria, estas são mulheres que já trabalharam com o ator atrás das câmaras, assistentes de produção, secretárias e jornalistas, e todas elas admitem ter-se sentido de alguma forma desconfortáveis com a presença e comentários do ator perante os seus corpos ou até mesmo vestuário. Um dos relatos mais divulgados, publicado pela CNN, parte duma assistente de produção de “Despedida em Grande Estilo”, filme que conta com Morgan Freeman no papel principal, esta diz que o ator “continuava a tentar levantar a minha saia enquanto perguntava se estava a usar alguma roupa interior”.
Ainda no mesmo dia da divulgação das acusações, Freeman emitiu um comunicado dizendo que quem o conhece ou já trabalhou com ele, sabe que nunca ofenderia ninguém intencionalmente, pedindo ainda desculpa a quem se sentiu desconfortável ou desrespeitado por si, não sendo esta a sua intenção. Um dia depois, surgiu um segundo comunicado da sua parte “Todas as vítimas de assédio merecem ser ouvidas, e nós devemos fazê-lo. Mas não é correto igualar casos horrendos de assédio sexual a elogios despropositados ou humor”.
Para além da Visa, também a TransLink, o sistema público de trânsito de Vancouver, irá parar de usar a voz do ator nos seus sistemas e a SAG (Screen Actors Guild) está a ponderar retirar ao ator o Prémio de homenageio atribuído a este em janeiro, devido à sua má conduta.