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Quando, em 2014, os At The Gates regressaram aos discos depois de uma pausa generosa, muitos questionaram se “At War with Reality” teria a qualidade a que a banda já nos tinha habituado. A verdade é que nessa altura se ficaram pelo assim-assim e as opiniões dividiram-se. Agora, volvidos quatro anos, parece que temos o regresso merecido com “To Drink from the Night Itself”, álbum que vem limar algumas arestas e aperfeiçoar o regresso em grande que se deveria ter dado anteriormente.
Bem carregado da atitude da década de 90, com uma garra e vontade naturais em vez de uma procura de soar a si mesmos, com os riffs e vocais igualmente carregados de brutalidade e melodia, a constituir o ADN que já foi clonado até à exaustão por outros inferiores. E “To Drink from the Night Itself” é mesmo o disco que precisava de ser.
Supera o seu antecessor e mostra uns At the Gates em forma e a relembrar porque é que são eles que mandam naquela onda Sueca influente que encabeçam. Com algumas das suas malhas mais brutas – o riff da “The Colour of the Beast” podia ser dos Immolation se tocassem melodeath – e outras que até podiam constar no lendário “Slaughter of the Soul”, sem dizer calamidades, sai o tal disco que podia pegar do ponto onde pararam.
To Drink from the Night Itself, The Chasm, The Colours of the Beast
In Flames, Dark Tranquility