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Os Amorphis sempre sobressaíram da concorrência metálica nórdica através da forte influência que tiveram em subgéneros na sua raíz mas, sobretudo, através da sua constante inovação, adaptação e integração de novas sonoridades. E “Queen of Time” é um disco de veteranos com muita noção.
Os Finlandeses sabem como soavam na década de 90 e a influência que deixaram mas também sabem que estão em 2018 e que têm capacidade para tudo e mais alguma coisa. É um tempo em que podem usufruir de muito mais produção e aproveitar estruturas progressivas para composições mais ambiciosas e todo o tipo diferente de arranjos que enriqueçam as canções. Mas ainda assim não precisam de voltar as costas ao folk metal para sacar de uma “Heart of the Giant” ou uma “We Accursed” e sabem muito bem que já não são apenas “uma banda de melodeath com voz limpa”, e que podem muito bem abusar das melodias açucaradas – não só na voz mas nos riffs e nos teclados – para canções instantaneamente memoráveis.
São uma tal banda que “já passou o seu tempo” e anda agora a lançar os seus discos mais aclamados. “Queen of Time” não mostra qualquer abrandamento no crescimento destes veteranos e ninguém diria que este campeonato já vai tão longo e que este é já o décimo-terceiro álbum que levam na bagagem.
Heart of the Giant, Amongst Stars, Pyres on the Coast
In Flames, Paradise Lost, Children of Bodom