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Já lá vão os tempos em que os Lordi surpreenderam o mundo ao ganhar a Eurovisão e esse tempo passado foi o suficiente para os fazer perder alguma atenção e relevância. Por outro lado, em sentido inverso, isso parece deixar a banda cada vez mais infantil e à vontade para empurrar os limites da gimmick.
O novo disco é mais uma prova disso, com um título como “Sexorcism” e uma capa daquelas a mostrar que a subtileza já lá vai. Voltando um pouco atrás, os Lordi já passaram por uma fase de “GWAR em formato familiar” nos inocentes tempos do “The Arockalypse”, mas desde então já decoraram capas com enormes objectos fálicos, produziram videoclips sobre a aventura que é comprar papel higiénico e colocaram cá fora poesia como “Babez for breakfast, bitches for brunch”. “Sexorcism” só leva essa faceta mais longe ainda, deixando a questionar quando é que a piada se esbate. Até podem nem faltar malhas e um bom refrão pegajoso, cheio de glam, aqui e ali. Mas também tem pouco a acrescentar.
Ao nono álbum, os monstros já não assustam ou chocam ninguém. Nem parece ser essa a intenção de “Sexorcism”, do qual se tiram umas boas malhas, mas que até podia ter alguns excessos cortados, sem necessidade de ultrapassar a duração de uma hora. Fica apenas um disco de som familiar e, muito certamente, o mais perverso e depravado que editaram até agora.
Sexorcism, Romeo Ate Juliet, Slashion Model Girls
GWAR, KISS