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Robert De Niro não perde uma oportunidade para deitar abaixo o atual Presidente dos Estados Unidos da América. Após subir ao palco para apresentar Bruce Springsteen, na cerimónia de entrega dos prémios Tony, os mais importantes referentes ao Teatro, De Niro anunciou “Tenho de dizer uma coisa: que se foda o Trump (Fuck Trump).” E libertou ainda: “Já deixou de ser abaixo o Trump, mas sim que se foda o Trump.” Foi o que bastou para receber uma intensa ovação por parte do público, que delirou com as palavras pronunciadas de punhos cerrados e levantados.
Apesar da CBS ter censurado a emissão, e parte da mensagem não ter passado nas televisões americanas, não faltam mensagens controversas relativas à situação, espalhadas por todas as redes sociais, nomeadamente o twitter. Inclusive, o argumentista e realizador de Manchester by the Sea, Kenneth Lonergan, que já trabalhou com o actor no filme Analyze This (1999), confessou ao The Washington Post: “Eu costumava pensar que era bom as pessoas falarem sobre o assunto Trump. Mas agora tenho tido uma visão mais derrotista sobre isto. Eu acredito que muitas pessoas gostem do Robert De Niro, mas até que ponto isso irá mudar a mentalidade de alguém? Só se torna uma abordagem mais próxima à direita.”, remata o cineasta, que se considera um liberal.
Com uma sólida carreira construída, Robert De Niro consegue-nos espantar dentro e fora do grande ecrã, ora por papéis tão marcantes como o protagonista de Taxi Driver, ora como activista que não tem palavras a medir para dar voz às minorias prejudicadas pelo mais alto cargo da Presidência dos EUA. De notar que esta não foi a primeira referência crítica à governação de Donald Trump, já no passado De Niro chegou a comparar a eleição do atual presidente ao ridículo representado no conto dinamarquês “O Rei Vai Nu”.