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Até podia acontecer que a recente confusão, lavar de roupa suja em público, e a exposição da identidade do nosso estimado Papa Emeritus e seus Ghouls tivessem acabado com a mística dos Ghost e até levá-los de arrasto desta para melhor. Mas tudo acalma. O que realmente se deve esperar é que Tobias Forge — agora que já conhecemos o civil por trás da máscara — nunca perca o jeito para escrever canções, pois foi o que sempre moveu os Ghost e os fez alcançar o sucesso estelar que tanto desagrada a uma numerosa legião.
Felizmente está tudo intacto em “Prequelle”, além da gimmick teatral renovada e sempre evolutiva, as tais canções permanecem ao mais alto nível. As polémicas não abalaram o talento da banda, e cada tema é um vício, sem fillers, um completo conjunto de canções imediatamente orelhudas, que pedem incontáveis audições. Temos neste sólido conjunto de músicas e melodias viciantes a pedir a cantoria conjunta a prova de que “Prequelle” mantém ao mais alto nível a característica mais nuclear dos Ghost, bem mais que um mero acto teatral, agora liderado pelo Cardeal Copia.
“Prequelle” tem tremendas canções e algumas surpresas, como as duas faixas instrumentais – e aquele solo de saxofone da “Miasma”? Até porque os Ghost são feitos disso, referências ao peso e ambiente obscuro de uns Blue Oyster Cult ou Black Sabbath, e a doçura pop de uns conterrâneos ABBA, que tão abertamente veneram. A prova do sucesso está nas vendas estonteantes — para um projecto deste tipo — e uma vastíssima multidão de detractores que fogem deles como da praga. Em suma, têm mesmo tudo para ser das melhores bandas que por aí andam.
Rats, See the Light, Dance Macabre, Pro Memoria
Blue Oyster Cult, The Beatles, Savatage