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Os Immortal são há algum tempo um marco do black metal Norueguês, mas nem esse estatuto lhes valeu na hora de escapar a algumas confusões. Após a edição de alguns discos que já não andavam a encher as medidas dos fãs deu-se a separação azeda entre a banda e o seu carismático vocalista Abbath.
Este último foi rápido a rematar um grande álbum em nome próprio e isso deixou os restantes elementos da banda com algo a provar. “Northern Chaos Gods” viu-se então envolto na expectativa de se os Immortal conseguem andar sem Abbath e se conseguem dar seguimento a “All Shall Fall”, que já conta nove anos. O primeiro passo certeiro foi não pegar por onde esse álbum ficou, dada a insatisfação de vários partidos em relação ao mesmo. A agora dupla quis recuar mais no tempo e pescar alguma da crueza e frieza que se sentia nos seus melhores registos. Segundo passo certeiro foi deixar Demonaz, original letrista e instrumentista retomar a sua guitarra – que estava impedido de tocar devido a um já corrigido problema de tendinite – e tomar as rédeas, assumir a voz e manter os seus Immortal como ele os concebeu.
A distância para os Immortal que conquistaram o estatuto lendário é inevitável e Abbath não deixa de fazer muita falta, especialmente no que diz respeito à sua inconfundível – e hilariante – voz que não está presente, ficando um Demonaz competente mas que não se distinguirá tão facilmente de outros actos de black metal. Contudo “Northern Chaos Gods” é um álbum para fazer frente a “Abbath”, sem que ninguém deva estar a competir aqui. Aceitemos que agora temos duas bandas e que ambas se andam a desenrascar muito bem.
Northern Chaos Gods, Gates of Blashyrkh, Migthy Ravendark
Abbath, Gorgoroth, Bathory