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A canalha cresce e até mesmo os antigos fãs dos Bullet for My Valentine olharão para trás, para eles, já como aquela conversa do “naqueles tempos.” O tempo passa, e os galeses já andam nesta brincadeira há vinte anos, a editar há quase quinze. “Gravity” é o sexto disco e transparece um certo amadurecimento depois de discos como “Fever”, o desastre “Temper Temper” e a tentativa mal amanhada de voltar às raízes “Venom”.
“Gravity”, contudo, é algo que não se entende muito bem. Enquanto ouvintes, ficamos com a sensação que a banda não sabia muito bem por que direcção queria enveredar. Poliram algumas canções que até ficam no ouvido, despiram-se um pouco do metalcore – não que o excluam totalmente da fórmula – e abraçaram o metal alternativo do que sobrou de um nu metal que soa datado. Tentam uma abordagem ao “metalcore moderno de estádio” que rende – e ninguém é capaz de jurar que a “Don’t Need You” não seja a “Shadow Moses” dos Bring Me the Horizon – e até se atiram de cabeça a uma balada pop quando podem, como na conclusiva “Breathe Underwater” que, ainda assim, nem é do pior que encontramos neste disco. Mantêm a mesma choradeira de sempre, e não parece haver alguma coisa que faça Matt Tuck escrever letras de jeito.
Não se pode negar que existam aqui algumas melodias de ficar no ouvido, mas até os temas mais memoráveis ficam aquém dos antigos êxitos da banda, e essas melodias açucaradas acabam por perder o sabor rapidamente, qual pastilha elástica barata. Existirão sempre fãs satisfeitos com a mesma abordagem juvenil, mas os Bullet for My Valentine sempre foram uma banda “de entrada,” que não dá para todos. “Gravity” dificulta a tarefa de os posicionar em qualquer lado que seja.
Leap of Faith, Letting You Go, Gravity
Trivium, Still Remains, Atreyu