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O segundo dia de NOS Alive começava de forma auspiciosa. O que vamos dizer é, talvez, controverso, mas quando os Kooks cancelaram e o nome dos Blossoms foi anunciado para os substituir ficamos imediatamente entusiasmados. Já havíamos ficado impressionados com a banda em 2017 no Palco Heineken e agora iríamos poder vê-los no palco principal.
Mas antes desse palco entrar no activo coube aos brasileiros Sound Bullet encetar as hostilidades do Palco Sagres. Rock descomprometido em duas línguas; mereciam mais atenção e um público que devia ter sido maior logo desde o início. “Aceitar Perdão” foi o tema que ficou connosco e se houver hipótese de radioplay por cá, podemos ter aqui a nossa alternativa à entourage do Marcelo Camelo.
Claro que o nome que hoje mais nos interessava –não pedimos desculpa pela parcialidade – era Japandroids. A banda canadiana guarda Portugal num lugar especial e aproveita qualquer desculpa para cá voltar. Não foi o melhor concerto que já vimos deles, mas mais uma vez, o rock celebração de Brian e Dave só se faz quando há muita gente que o celebre. Podem ler a nossa reportagem seguindo o link.
No palco principal os Black Rebel Motorcycle Club repetiam o cenário do ano passado proporcionado pelos The Cult, mas não levaram nada a mal. Não nos compete dizer muito já que não apanhámos o concerto como o queríamos.
Blossoms pareceu-nos um excelente concerto. Lá em frente ao palco o som estava impecável, mas foi uma sorte que não calhou a todos. A banda divertia-se em palco e os temas do álbum de estreia são orelhudos o suficiente para acreditarmos com convicção que até alguns dos fãs de Kooks se converteram.
Os The National deram o melhor concerto dos NOS Alive de 2018. Bem, pelo menos até aquele momento. Em Portugal a banda de Matt Berninger joga em casa e no NOS Alive não foi diferente.
Chegámos finalmente ao maior nome da noite. Os Queens Of The Stone Age há um par de álbuns que não conseguem errar. A banda entra a todo o gás depois de se ouvir “Singing in The Rain” com “Feet Don’t Fail Me” e “The Ways You Used to Do” e deixou que um arraial de roque se abatesse sobre o Passeio Marítimo de Algés.
Para nós, o melhor concerto de todo o festival, muito em parte porque o público não parava para respirar entre mosh e danças intempestivas. Parou para respirar apenas em temas como “Make It With Chu,” mas o volume com que cantou que o queria fazer com Josh Homme foi para lá de impressionante. “I wanna make it with chu too, sing it,” incentivava o guitarrista. “Obrigado, motherfuckers.”
Um verdadeiro oásis que gostaríamos de ter visto no terceiro dia mas que não aconteceu.