Gwydion

Thirteen
2018 | Ultraje | Folk/viking metal

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Portugal é um país riquíssimo em história, com influências de diversos povos, mas em termos musicais, folk/viking metal está longe de ser o primeiro género a ocorrer quando se pensa numa onda vinda de território Ibérico. No entanto, os Gwydion beneficiam disso para se destacar. E “Thirteen” é mais um disco para correr para o campo de batalha de espada em riste.

Este disco mantém a essência dos Gwydion, que conseguem escapar à colagem a Amon Amarth para a imagem viking, sem se encherem de instrumentos tradicionais para o bailarico típico do folk metal. Com base no épico, a envolver o mais extremo, que tanto se deixa engrandecer para os lados de um metal mais progressivo e de laivos power, como rasga e sangra com mais peso de um melodeath mais reminiscente de uns Ensiferum.

Não vem mexer na fórmula ou apresentar uns novos Gwydion. São os mesmos, do ano 793, segundo eles. Mas parece procurar realçar as suas principais vertentes opostas de modo a criar um balanço através da variedade. Tem temas fortes e bem riffados a sugerir o seu disco mais pesado, assim como uma boa dose de riffs folk, a procurar fazer dele também o seu mais melódico. Mesmo com a falta de alguns temas mais fortes e memoráveis para facilitar a sua longa duração, é um disco perfeitamente competente, com boas malhas de folk pesado, a mostrar que há sempre espaço para crescimento e a comprovar que a coroa do género em Portugal não lhes está entregue apenas por falta de concorrência.

Músicas em destaque:

793, Balverk Warfare, Thirteen Days

És capaz de gostar também de:

Ensiferum, Turisas, Heidevolk


sobre o autor

Christopher Monteiro

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