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É 2018 e os U.D.O. trazem-nos “Steelfactory”. O lendário Udo Dirkschneider já conta três décadas com este grupo e já assinou dezasseis registos de estúdio com este selo, sem alguma vez deixar que a sua sonoridade sofresse desvios. E o álbum tem “steel” no título, como devemos esperar que soe?
O heavy metal sem rodeios daquela que já não é mais a banda secundária pós-Accept do lendário vocalista Alemão, mantém os seus alicerces intactos – é heavy metal tradicional de punho erguido em riste, de refrão épico, de riff comandante. O que se poderá apontar será a digressão que colocou o sempre activo e enérgico Udo na estrada, em nome próprio, a cantar os clássicos dos seus velhos Accept, abrindo portas para a maior entrada de influência da sua antiga banda nos novos temas. E a boa notícia é que são os clássicos que mais são aqui injectados.
É um álbum bem sólido e acima do apenas competente, sem que tenha algo para se destacar muito no meio de uma discografia já tão vasta e com uma linha sonora tão constante. Mas não há temas para encher e há aqui muito bom hino conduzido pela berraria inconfundível de Dirkschneider, esse sexagenário. Envelhecessem todas as vozes assim. E envelhecessem todas as bandas assim. Sem ser o estouro do ano, é aquele produto perfeito que o fã de heavy metal clássico e cheio de cabedal procura. E assim o “Firepower” dos Judas Priest até já tem um companheiro para ir fazendo um braço-de-ferro amigável.
Keeper of My Soul, Rising High, One Heart One Soul
Accept, Judas Priest, Metal Church