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Os Aborted são um marco tão grande e importante no metal extremo, que até nos faz esquecer que, em tempos, a consistência não era o seu forte. Já só um membro original resta nesta banda Belga que já não é assim tão Belga e é preciso reforçar que até tiveram a sua fase menos inspirada, por muito que os seus recentes discos não o façam parecer.
Estaremos a tomar os Aborted em boa forma como garantidos? É que a sequência de discos de som renovado, que começou com o “Global Flatline” e se prolonga até este “TerrorVision,” parece estar a deixar-nos mal habituados. Se realmente continuarem com esta identidade tão vincada, até podemos realmente facilitar um pouco. Sem fazer cópias do disco anterior e mantendo a abordagem esquizofrénica ao death metal e ao grindcore, os riffs melódicos, técnicos ou brutos, dependendo de qual seja o mais conveniente, a inconfundível dualidade vocal de Sven de Caluwé e os refrães e melodias estranhamente orelhudas, adquiridas aí na mesma loja frequentada por uns Cattle Decapitation ou Exhumed, temos os tais Aborted em forma, como se nunca tivessem tido percalços e como se lhes fosse facílimo sacar assim de um “TerrorVision” como este, quando quiserem.
Para já, as posições cimeiras na primeira divisão do deathgrind a espumar de raiva e das representações musicais de filmes de terror podem-lhes estar seguramente entregues. E se basta uma fonte tão comum como o controlo cerebral da mídia para inspirar a história aqui contada e um à-vontade com a sonoridade death/grind como sua, então o sucessor deste “TerrorVision” até pode vir a ser outro petardo que tal.
Squalor Opera, Deep Red, A Whore D’oeuvre Macabre
Cattle Decapitation, Benighted, Exhumed