//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Os Behemoth já não são segredo nenhum ou pertencentes a qualquer elite underground. E mesmo não olhando ao estranho estatuto de celebridade de Nergal, os Behemoth já são um caso de fama e sucesso mais que bem estabelecidos. E, mais importante que isso, também já têm um som muito próprio. A definir o som, já podiam ter facilitado ali depois do “Thelema.6” e, em relação ao sucesso, se calhar já dava para descansar ali por alturas do “Demigod” ou do “The Apostasy.” Mas os Polacos não são de estagnar e “I Loved You at Your Darkest” é mais uma obra diferente.
Toda essa variedade e ambição também traz os seus obstáculos: “The Satanist” era uma obra difícil de seguir e superar. Mas o homem com problemas com a lei devido a repetidas blasfémias não é gajo de se deixar intimidar, nem sequer por ele mesmo, e partiu para um novo disco com uma nova visão necessária. E, em vez do paredão sonoro negro do anterior álbum, optou por despir tudo ao mais básico. Este é mesmo o álbum mais rock dos Behemoth, como ele avisara. Não se pense que se perde qualquer ponta de fúria que lhes é característica, o álbum intitulado por uma citação de Jesus Cristo na Bíblia, com a mais diabólica ironia, mantém o mesmo negrume, ferocidade e escória com que ganharam fama. Só se mistura com muita melodia mais “acessível”, numa interessante dinâmica tenebrosa.
Terá os seus detractores mas – apesar de estranhos títulos – está um álbum muito bem conseguido e com uma cuidada dose de risco. O mais certo é que não tenha cumprido aquela difícil missão de superar o seu antecessor, mas “I Loved You at Your Darkest” manteve outra constante da discografia dos Polacos: não há lá um mau disco.
Wolves ov Siberia, Ecclesia Diabolica Catholica, Bartzabel
Hate, Dimmu Borgir, Belphegor