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“Holy Hell” tanto pode ser visto como um passo arriscadíssimo para os Architects ou terapia. Dois anos após a morte do guitarrista e peça central da banda Tom Searle, os jovens britânicos seguem caminho, com música que ficara escrita e alguma nova para o difícil fecho de um capítulo e o avanço para um novo.
Este é um trabalho que comprova que esse luto contribuiu para a maior e mais pesada carga emocional que se sente em “Holy Hell” que em qualquer outro antecessor, algo mais sério e negro que antes, numa banda que já estava uns largos passos à frente de outros no seu género. Com o som e garra característicos, avançam mais uns passos e vincam ainda mais os seus fortes atributos: o factor matemático que realmente enriquece as canções em vez de um mero caos descoordenado na tentativa de ser os próximos The Dillinger Escape Plan; o lado melódico que não vem para adocicar as coisas e cortar moods, mas sim para acrescentar um manto atmosférico; os breakdowns com precisão, como um ponto de exclamação e não como o esqueleto de todo um tema.
Com a sempre reconhecível berraria de Sam Carter a assinar as canções e Josh Middleton a tomar bem conta da guitarra que ficara vaga, “Holy Hell” ficará sempre como o disco mais pessoal dos Architects e um importantíssimo ponto de viragem na carreira da banda. Canções fortes e um constante amadurecimento continuam a manter a admiração pelo quinteto entre os mais juvenis fãs do metalcore e um igual ou maior respeito entre os detractores do género.
Mortal After All, Holy Hell, Doomsday
Beartooth, Bring Me the Horizon, Every Time I Die