//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Com o death metal melódico de origem Sueca a ter todo o tipo de mutações, estagnações e regressos às origens, os Soilwork lá se vão esgueirando pelo meio dos seus conterrâneos e contemporâneos do género, para ver se conseguem chegar-se à frente e tomar a rédea do estilo na sua vertente mais moderna.
“Verkligheten” chega e tenta não se deixar comprometer pela imensa ambição do álbum duplo “The Living Infinite” e pela ambiência progressiva do antecessor “The Ride Majestic.” Fazem-no com um inteligente foco no factor que os tem destacado e feito sobressair – assim como também os tem alienado noutros círculos. O melódico. Não esquecem a sua origem e não deixam os riffs pesados para trás, nem dispensam um bom blast beat para lembrar que não é por estarmos a cantarolar cada refrão, que a fúria e a agressividade se perde – e então com aquele tremolo da “Needles and Kin”? Mas quase, tal é o foco na performance vocal limpa de Bjorn “Speed” Strid e em açucarar as melodias, para vestir aos Soilwork uma farda de acto de pop rock muito raivoso. Poderá ser o seu disco mais acessível até à data, numa tentativa perigosa de lhes aumentar a popularidade, que pode sair ao lado.
Não se nega o songwriting e a eficácia das melodias e dos refrães. E o disco pode muito bem ser um “grower” e ter uma estranheza inicial prolongada. Os Soilwork nunca foram estranhos ao lado mais suave da coisa, mas “Verkligheten” arrisca-se a representar o que Tobias Sammet (Edguy e Avantasia) faria se achasse graça à parte mais extrema do metal, num conjunto demasiadamente produzido. Sem más canções, resulta num disco muito misto.
Arrival, The Ageless Whisper, Needles and Kin
In Flames, Children of Bodom, Scar Symmetry