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Deverá haver um limite na quantidade de vezes que se possa dizer, pelas páginas deste recanto internauta, que se atravessa uma óptima fase para o death metal cru da velha-guarda, antes de saturar. Possivelmente quando já não houver mais. Mas, para já, 2019 abre com os Malevolent Creation a lançar o apropriadamente intitulado “The 13th Beast.”
Mas a tal décima-terceira besta dos veteranos influentes vem com o seu propósito. Os Malevolent Creation fazem parte da influente onda pioneira, do início da década de 90, mas não são propriamente das primeiras bandas a ser enumeradas na hora de relembrar a turma daqueles tempos; E são os tais veteranos mas cheios de sangue novo, alinhamento renovado e com o peso de continuar após a morte do vocalista Brett Hoffmann. E são essas as motivações e responsabilidades de “The 13th Beast.” No qual se deve logo apontar a competência dos novos membros e destacar Phil Fasciana, o único membro original da formação, como o núcleo – é um disco muito orientado pelo riff, e é esse o sector que atrai mais atenção e que mais se pode aclamar. Por outro lado, o novo vocalista Lee Wollenschlaeger, mesmo que competente e com uma goela de respeito, ainda é um vocalista que se pode considerar algo genérico e uniforme.
No geral, o disco pode sentir-se repetitivo num todo e apenas com a pujança de uma banda que segue a escola Malevolent Creation, em vez dos próprios portadores do nome. Porém, dadas as circunstâncias, escutando as canções individualmente, riff por riff, e a ter em conta a sua agressividade e eficácia no departamento da música violenta e perigosa, a tal décima-terceira besta até tem tudo no sítio e representa os Malevolent Creation na sua situação actual. Longe de ser o melhor álbum da sua carreira, pode bem ser o melhor álbum que poderiam lançar actualmente.
The Beast Awakened, Decimated, Release the Soul
Obituary, Morbid Angel, Cannibal Corpse