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Editado recentemente, com selo da Lovers & Lollypops, “Lightning One” é o primeiro longa-duração dos Solar Corona e está aqui explicado faixa-a-faixa pelo baterista Peter Carvalho.
Esta foi a última música a ser composta, e nesta altura o Julius já estava completamente incluído na banda sendo até este título escolhido por ele. Não se enganem, é o baixo a tocar o riff do início e o Rodrigo a fazer os graves em sintetizador. O Peter também tenta dar um nudge ao Bill Ward na versão ao vivo.
Estamos contentes por ter esta música no álbum porque achamos que toda a gente tem o direito de sentir que pode fazer um buraco num muro de pedra com o punho, ou correr a 50km/h, de vez em quando. Não temos nada contra o mosh, mas nesta música preferimos que batam bem o pé e peçam um whisky à casa.
Uma música composta há muito tempo, e que tem vindo a amadurecer na forma como a atacamos ao vivo. Não é pretensiosismo, parece fácil tocar um ritmo tão simples, mas toda a gente que já meteu uma 4a numa subida pode entender ao que nos referimos. Tem duas partes distintas, vai acima e acaba em baixo, mas o álbum não acaba aqui.
O riff trazido à terra pelo Zé Roberto, inicialmente ia por um caminho mais rápido e ao estilo do que ouviram até agora, contudo acabamos por fazer uma espécie de canção. O Julius ainda não estava aquando a criação da música, mas chegou mesmo a tempo de a preencher melodicamente e dar o vagar necessário para esta ser uma canção, não tanto uma malha. Exceto na segunda parte, aí acelera um bocado e podem experienciar ao vivo o ímpeto que esta segunda parte traz.
Voltamos a ir rápido, mas já temos groove, já é cocktail, bebida mais complexa. Se tiverem um, não o bebam rápido, porque a meio fazemos um desvio pela nacional, onde se abranda um bocado, onde há tempo para acabar a bebida. Aos poucos vê-se a entrada para a autoestrada já depois da SCUT, e já estamos mais perto de casa.
Não bebam enquanto conduzem!
Esta foi a primeira música a ser trabalhada, que era, em parte, tocada pela formação antiga de Solar Corona. Esta música tem duas versões, uma mais comprida que a outra. Como acreditamos que há sempre duas partes da mesma história, aqui podem abanar a cabeça ou dançar. Podem fazer os dois também, é a nossa afirmação filosófica, que termina com o álbum e deixa um incrível e original The End?
Este é o nosso primeiro álbum.
Os Solar Corona apresentam este disco ao vivo no próximo dia 17 de Maio, no Musicbox, em Lisboa, todas as informações aqui.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)