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Os Darkthrone. Das duplas – que já foram muita coisa, em termos de formato numérico – que menos apresentações requerem dentro do metal extremo. E são aquela banda altamente influente do black metal Norueguês, que o definiu, após terem começado como uma banda de death metal, até se voltarem para o crust punk e já ter prestado os seus devidos tributos ao heavy metal tradicional cru. Além da influência, também não resta qualquer dúvida de que os Darkthrone são dos mais incontornáveis exemplos de bandas que fazem o que lhes dá na mais real das ganas.
“Old Star” tem, mais uma vez, uns Darkthrone completamente abstraídos do que se passa na cena actual e de modas ou tendências. Porque não lhes podia interessar menos. Após regressarem às suas mais negras raízes em “Arctic Thunder,” o novo disco volta a lançar saudações às suas clássicas influências, fundindo o black metal da sua onda que ajudaram a definir, da primeira onda que os influenciou e heavy metal tradicional que antecedeu qualquer uma das outras. Sem ser o épico grito que foi “The Underground Resistance” – melhor álbum dos Darkthrone num significativamente largo período de anos – e mantendo a adoração a Bathory, “Old Star” pesca aos outros contemporâneos, com uma atitude punk à Venom e um negrume pesadão nos riffs e nas melodias oriundo de um ritual para invocar Celtic Frost e Hellhammer.
Todo um breve álbum com respeito pelo riff e pelas suas origens, com uma naturalidade e impacto que não se pode dizer que muitos tenham conseguido fazer igual. Novamente voltados mais para o black metal sem se encostar aos clássicos do passado e sem recriar o riff da “Transilvanian Hunger,” que já todas as bandas do género, incluindo os próprios, copiaram. Estão é mais voltados para uma ponte suja entre o heavy e o black, para o tributo a Mercyful Fate como ainda não tinham prestado de forma tão patente, para uma rudeza como a de “Alp Man” que se calhar só recorrendo às escarradelas do “The Cult Is Alive” é que se encontra algo que supere; para o rock duro e cru com uma “The Key Is Inside the Wall” a servir de malha mais pesada para se ouvir no carro – e aquele solo da “Duke of Gloat”? Ainda do mais espontâneo que existe e ainda capazes de superar praticamente toda a “concorrência” e ser sempre das melhores propostas discográficas quando chegam. E nem é que eles estejam importados com isso.
The Hardship of the Scots, Alp Man, The Key is Inside the Wall
Hellhammer, Mercyful Fate, Venom