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Quarto e último dia do Vodafone Paredes de Coura 2019. Angústia e ansiedade cruzam-se na mente e no peito dos presentes, bebem-se os últimos finos na vila pela tarde, lêem-se as últimas páginas à beira do rio e começa a desmobilização com a desmontagem e carga de material não essencial para a última noite. É também certo que se fazem contas à vida da edição e consulta-se os horários pela última vez, batendo já certo cansaço – mas sem nunca esmorecer, até porque a previsão de chuva não se confirma, FELIZMENTE. E entra-se no recinto para a derradeira jornada.
Alice Phoebe Lou (nascida Matthew) veio das redondezas da Cidade do Cabo mais a sua banda de folk roqueira, que esteve ausente na actuação de 2018 no Festival Para Gente Sentada. Veio ainda álbum novo, Paper Castles (2019, edição da Autora). Parece uma Rapunzel da folk, de risinhos e gestos a quem os ares de Coura fizeram bem. Reportagem para ler aqui »
Mitski Miyawaki, cantautora nipo-americana, deu um dos concertos mais enigmáticos do festival. Apresentou-se meio caminho entre jogadora de voleibol directamente de um anime e ginasta. Uma mesa na frente do palco levantava alguma especulação: será que iria fazer cosplay do retrato de Fernando Pessoa de Almada Negreiros? Publicidade às fábricas de móveis de Paços de Ferreira? Um truque de luta livre? Dizer as notícias do dia?
Contamos aqui como foi o concerto de Mitski »
A hora era de lusco-fusco, mas havia que (re)ver os Sensible Soccers e o seu novo Aurora (2019, edição de Autores) ao vivo. Se há poucos meses a execução das novas canções era mais rígida, agora já quase que nem parece o mesmo álbum – e isto é uma boa notícia, porque (mais uma vez) o disco respira e a banda também.
Vê aqui como foi o concerto dos Sensible Soccers »
Patti Smith é uma grande senhora que ajudou a construir o punk nova-iorquino foi o nome mais sonante da noite (que é dos amantes, como sabemos). Tivemos a honra de testemunhar um concerto histórico e partilhamos como foi aqui »
Diz que não é do jazz mas tem um um quarteto que em nada foge à tradição da fusão das últimas décadas, fez batidas sob o nome de Henry Wu, formou os Yussef Kamaal e tem uma editora, a Black Focus. Quem é, então, Kamaal Williams? Assim de surra, é um tipo que até curte tocar por cá, que já o vimos no ID – No Limits há uns meses, em trio.
A partir do momento em que o vemos em palco, é mais uma demonstração da força da actual cena jazz (ups) de Londres.
Reportagem do concerto de Kamaal Williams para ler aqui »
O duo Madlib e Freddie Gibbs foi uma escolha muito, mas mesmo muito feliz por parte da organização. Trouxe variedade a um cartaz já de si relativamente amplo e os nomes em si são de topo do género. Gibbs é um MC com flow variado e boa produção e Madlib é uma lenda do hip hop. No comparativo, é uma confirmação semelhante à de Rahzel e Mike Patton em 2004.
Lê aqui como foi o concerto essencial desta edição»
Os Suede são uma banda peculiar. Bastiões da britpop a par dos Blur, Oasis, Pulp e Supergrass (que por ali tocaram há uma década), tiveram sempre o condão de querer alinhar por outro rumo; afinal de contas, são uns gajos bem parecidos e as letras reflectem-no – arriscamos dizer que queriam ser os Duran Duran dos anos noventa, braço à volta do ombro de supermodelos incluído.
Reportagem do grande regresso de Suede a Paredes de Coura aqui »
Foi o último concerto do nosso roteiro, pois havia despedidas para fazer e malas para carregar.