MOMO.

I was told to be quiet
2019 | Edição de Autor | Indie

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Uma resposta sensível ao mundo atribulado que vivemos: “I Was Told to Be Quiet” é o sexto álbum do cantor e compositor MOMO., brasileiro que reside hoje em Lisboa. Gravado em Los Angeles, a obra reúne a herança calorosa e afectiva das sonoridades tupiniquins, como bossa nova e samba, com a estética arrojada do indie contemporâneo. O resultado é um repertório que brilha em originalidade para receber a voz e a interpretação de um artista sempre celebrado pela crítica.

#1 For I Am Just a Reckless Child

Uma súplica e oração em forma de canção.

#2 Diz a Verdade

Inspirei-me nas melodias do mestre Arlindo Cruz para construir essa melodia. Samba californiano.

#3 Marigold

Canção existencialista escrita em parceria com Thiago Camelo. Poema inspirado na canção “Don’t let my Marigolds die”, do compositor britânico maldito Bill Fay.

#4 Mon Neánt

Canção em parceria com minha esposa Amanda Raybaud. Nessa faixa toco congas e percussão. Originalmente era uma balada folk, mas ganhou atmosfera enigmática e mântrica graças a criatividade do Tom [Biller].

#5 Stupid Lullaby

Compus essa canção imaginando que a Nina Simone poderia a cantar. No estúdio em Los Angeles, chorei copiosamente ao ouvir o piano conduzindo a canção. Primeira vez que uma canção minha é arranjada ao piano.

#6 Vida

Parceria com Wado. Uma espécie de morna psicadélica. Arranjo rítmico construído através de discos de música africana que comprei numa loja de vinis em Highland Park. A loja ficava perto do estúdio.

#7 Higher Ground

Última música que compus para o disco. Queria uma mensagem positiva, humanista; uma espécie de “Imagine”, de John Lennon. Escrevi o refrão imaginando o Bob Marley cantando.

#8 Mes Yeux Crevés

Um fado canção originalmente, em que tive a alegria de cantar junto ao Camané no meu show no Cinema São Jorge, Lisboa. Virou uma espécie de chanson francesa, com arranjos que remetem para os discos de Charles Aznavour.

#9 Lillies for Eyes

Parceria com Alext Toth, da banda nova-iorquina Rubble Bucket. Canção mais triste e melancólica do álbum. Nela sobressai o universo e atmosfera mais trovadoresco, marca da minha obra.

#10 Sereno Canto

Samba contemporâneo em parceria com Wado. A letra retrata o desgaste da relação de um casal, já há um tempo juntos. Mas que encontra no tempo de convívio a maturidade e sabedoria para superar o desgaste. Das minhas canções favoritas de entre tantas que escrevemos juntos.


sobre o autor

Arte-Factos

A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)

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