//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Uma resposta sensível ao mundo atribulado que vivemos: “I Was Told to Be Quiet” é o sexto álbum do cantor e compositor MOMO., brasileiro que reside hoje em Lisboa. Gravado em Los Angeles, a obra reúne a herança calorosa e afectiva das sonoridades tupiniquins, como bossa nova e samba, com a estética arrojada do indie contemporâneo. O resultado é um repertório que brilha em originalidade para receber a voz e a interpretação de um artista sempre celebrado pela crítica.
Uma súplica e oração em forma de canção.
Inspirei-me nas melodias do mestre Arlindo Cruz para construir essa melodia. Samba californiano.
Canção existencialista escrita em parceria com Thiago Camelo. Poema inspirado na canção “Don’t let my Marigolds die”, do compositor britânico maldito Bill Fay.
Canção em parceria com minha esposa Amanda Raybaud. Nessa faixa toco congas e percussão. Originalmente era uma balada folk, mas ganhou atmosfera enigmática e mântrica graças a criatividade do Tom [Biller].
Compus essa canção imaginando que a Nina Simone poderia a cantar. No estúdio em Los Angeles, chorei copiosamente ao ouvir o piano conduzindo a canção. Primeira vez que uma canção minha é arranjada ao piano.
Parceria com Wado. Uma espécie de morna psicadélica. Arranjo rítmico construído através de discos de música africana que comprei numa loja de vinis em Highland Park. A loja ficava perto do estúdio.
Última música que compus para o disco. Queria uma mensagem positiva, humanista; uma espécie de “Imagine”, de John Lennon. Escrevi o refrão imaginando o Bob Marley cantando.
Um fado canção originalmente, em que tive a alegria de cantar junto ao Camané no meu show no Cinema São Jorge, Lisboa. Virou uma espécie de chanson francesa, com arranjos que remetem para os discos de Charles Aznavour.
Parceria com Alext Toth, da banda nova-iorquina Rubble Bucket. Canção mais triste e melancólica do álbum. Nela sobressai o universo e atmosfera mais trovadoresco, marca da minha obra.
Samba contemporâneo em parceria com Wado. A letra retrata o desgaste da relação de um casal, já há um tempo juntos. Mas que encontra no tempo de convívio a maturidade e sabedoria para superar o desgaste. Das minhas canções favoritas de entre tantas que escrevemos juntos.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)