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Oriundos de uma banda antecedente da Suécia, chegam os Murderbird, ainda a apresentar-se ao mundo com “Pillars of Creation,” um álbum de estreia que pretende uma conquista rápida de público, procurando pescá-lo um pouco a todo o lado. Numa altura em que se consome tanto tipo de música de peso com um músculo moderno, ao mesmo tempo que ser revivalista é ser actual, esta malta dos Murderbird apresenta-se como uma banda do verdadeiro “old school modern metal”. Confusos? Ainda bem.
A amálgama de géneros em que se encontra tanto de díspare como em comum pode causar a estranheza, mas é o que já se vai formando como ADN dos Murderbird. O peso é mais baseado no groove moderno a dever a Lamb of God, acompanhado por uma voz que não soaria deslocada num disco de power metal de início do século. O gosto e talento para as hooks é capaz de sacar de um refrão eficaz e orelhudo – “Mr. & Mrs. Prejudice”, “Lift Me Up”, “Inferno” – que inevitavelmente lhe dá um ar mais acessível e comercial e que o aproxima de actos mais hard rock e metal alternativo. Tudo sem negar uma estrutura de canção mais progressiva – “Volition” – ou um riff mais pesadão que pesque ao death metal melódico conterrâneo – “Wildfire”. Com influências apanhadas aqui e ali, ingressando no disparate de lhes dar uma descrição comparativa, pode dizer-se que os Murderbird têm algo de Alter Bridge se eles vivessem de adoração aos Iron Maiden.
Cortando alguns excessos, tanto nas influências mais soltas, como na duração de um disco que se torna longo – apesar do bom esforço em manter a atenção, ela pode dispersar-se no meio de muita coisa – e os Murderbird são banda a manter debaixo de olho, enquanto aguardamos a evolução e um sucessor de “Pillars of Creation”.
Mr. & Mrs. Aggressive, Inferno, Volition
The Haunted, The Raven Age, Trivium