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“Ballistic, Sadistic” sujeita-se, de antemão, a chegar à discografia dos Annihilator como apenas mais um. Visto como um nome que já deu o que tinha a dar e que se resume apenas a Jeff Waters, único membro original e que já se fez rodear por demasiados músicos para que ainda consigamos acompanhar e contar, ao décimo-sétimo álbum de uma discografia de três décadas sempre muito assídua, o nome Annihilator parece apenas um instrumento para a casmurrice de Waters.
Não falta nada da receita do costume para quem quiser thrash simples e duro e para quem seja fã de longa data dos Annihilator para além dos discos antigos da fase inicial. Até parece recuperar alguma garra na barulheira em relação a antecessores, solos cortantes e um breakdown como o de “I Am Warfare” é apelativo nos tempos modernos. No entanto fica-se pelo “aceitável” e “competente” no que diz respeito ao old school thrash metal minimamente bem feito. Se há riffs que arrancam com tudo e trazem a garra típica, – “Armed to the Teeth”, “Out with the Garbage” ou “The End of the Lie” – um bom refrão simples de erguer punho e/ou cornos – “The Attitude” ou “Dressed up for Evil” – e que se aceite a pouca queda para as letras, – mas não falemos daquela “Lip Service” – tudo acaba por se dispersar em vez de entranhar à medida que se vão repetindo as audições, mesmo que dê para ir seleccionando uns temas favoritos para compor uma compilação fictícia que extraia o melhor dos Annihilator menos inspirados.
Há sempre essa ponta por onde pegar para validar cada novo lançamento, que nunca vai falhando, e fãs de Annihilator, ou simplesmente de Jeff Waters, ou que simplesmente queiram o thrash à antiga sem modernismos ou invenções, não saem da audição de “Ballistic, Sadistic” defraudados. Mas não encontrarão muito que puxe a audições repetidas ou melhor que outras propostas do género. Se quisermos fazer o paralelismo com outra banda (ainda mais) veterana que também lança discos assiduamente mas com o dobro da pujança: podemos assemelhar esta contínua fase dos Annihilator à mais desinspirada dos Overkill. Sendo assim, aguardamos a vinda do seu “Ironbound”.
The Attitude, I Am Warfare, Riot
Overkill, Kreator, Death Angel