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Uma banda, que se lembrarão com o nome VUUR, de metal progressivo e com Anneke van Giersbergen a liderar, revelou muito potencial mas também tinha muitas dificuldades em sustentar-se, dificultando a edição de um sucessor à estreia. A mesma talentosa cantora Holandesa viu-se em apuros com um casamento a desmoronar-se. Fez o que nem todos temos a chance de fazer quando as coisas não correm muito bem: refugiou-se numa casa isolada no bosque e desatou a escrever canções.
Diz que, entretanto, depois disso, aconteceu qualquer coisa no mundo inteiro que terá afectado as vidas de toda a gente, o que quer que tenha sido ou se alguém o terá notado. Mas, no campo pessoal de Anneke, – e este é realmente o seu disco mais pessoal – há sempre esperança para qualquer banda e o casamento lá se conseguiu reconstruir. Às vezes, realmente “The Darkest Skies Are the Brightest” e, no meio dos momentos mais difíceis, dolorosos e melancólicos, é possível que haja sempre ali um raio de luz. Algo que podemos tirar da experiência pessoal de Anneke e adaptá-la às nossas. Os tempos são difíceis e temos imensas bandas sonoras negras e depressivas às quais recorrer quando quisermos realmente submergir nisso, mas este novo álbum de Anneke van Giersbergen até é o disco que precisávamos agora mesmo. Algo que reconheça as dificuldades e o negrume que nos assombra o dia-a-dia, mas que tenha já positivismo em vista. E tudo num pacote que dificilmente poderia ser mais agradável de se ouvir.
Dispensando qualquer detalhe sobre a voz de Anneke, como se ela andasse nisto desde ontem e ainda tenha alguém por impressionar, é de realçar o quão despido e minimalista é “The Darkest Skies Are the Brightest.” É a maravilhosa voz de Anneke que orienta tudo, acompanhada por instrumentos acústicos e percussão, deixando de lado o hard rock orelhudo e adocidado dos seus trabalhos a solo, e muito mais o metal progressivo dos VUUR. O seu álbum de cantautora, aquele que lhe saiu directamente da alma. Canções de embalar, cantarolar, reflectir, tudo o que se pode fazer com música que se sinta, com todos os temas a surtir o seu efeito. As coisas estão realmente muito difíceis mas temos que tentar olhar para a frente, de queixo erguido, porque realmente “The Darkest Skies Are the Brightest” muitas vezes. A Anneke fez aquele tal disco de auto-terapia mas ela também nos quer ajudar. Fazendo mais um grande álbum, o que até é fácil para ela.
Agape, Keep It Simple, Survive
Muito diferente, mas também a Chelsea Wolfe tem o seu álbum acústico comparável