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“Relativizar“, disco de estreia de Tiago Plutão, é composto por 9 canções e pretende passar a mensagem de que tudo se torna mais fácil quando relativizamos as coisas. Foi gravado e masterizado por Makoto Yagyu e Fábio Jevelim (HAUS) e está disponível em todas as plataformas online com o selo Throwing Punches.
Inspirei-me nos Velvet Underground para fazer uma música simples e directa, tentando ser pop em estrutura e alternativa no resto, quase como o resto do álbum. A letra é sobre aqueles que tentam sempre agradar aos outros, talvez fruto da pressão da sociedade em que vivemos, onde o amor próprio está quase sempre em segundo plano.
Quando estamos mesmo mal que pensamos que pior não pode ficar. A mensagem está em aprender a gostar das quedas para podermos aprender com elas, para quem entender, é um “gostar de estar no lodo” porque nos põe o sangue a correr.
Lembro-me que esta música começou com uma melodia de chuveiro e que saí a correr para gravar no telemóvel (algo habitual). Fala sobre o facto de não se poder dizer nada que ofende sempre alguém, o que me levou a dar o nome ao álbum também na expressão que uso a meio, “O que faz falta é relativizar”.
É sobre os meus queridos Jupiturno, e o que me levou também a fazer este álbum, é quase um amor-ódio porque por um lado estava saturado na altura, por outro ainda os amo o suficiente para escrever sobre eles.
Precisava de uma balada forte no álbum, e na altura em que escrevi estava a viver isso. É uma breakup song mas que dá razão ao outro lado, mesmo que nos custe. É também uma espécie de necessidade de purgar para ser feliz.
É sobre o medo no geral, mais concretamente da finalidade que tudo tem, das relações, das amizades, das nossas memórias e da vida. Outro motivo para ter feito isto foi para deixar algo para quando já cá não estiver.
Compus os acordes no paredes de coura à beira rio naquelas tardes distorcidas do tabuão. A letra veio mais tarde e é sobre o dia-a-dia que nos mete em loop e nos vai enlouquecendo aos poucos com noites mal dormidas, stress, ansiedade etc.
Uma espécie de homenagem em vários sentidos, por um lado aos Pink Floyd mais concretamente Arnold Lane, por outro a um amigo meu. Pegando no exemplo do Arnold Lane, a ideia que tinha era ter uma música sobre uma pessoa épica. Isto encaixou tudo muito bem com a história de vida do Homem da Montanha, cheia de altos e baixos e sempre no limite.
Antes de a começar já sabia que queria uma coisa épica/misteriosa para acabar o álbum, também para culminar no final desta viagem pelos 9 planetas (9 músicas/9 planetas),
Com ambiente de final dos anos 60’s, criei o mood certo (acho eu) para falar sobre a travessia que existe entre o final e o inicio de outra relação, e também sobre a relatividade dos prazos de validade. Nada é certo, nem nas relações, nem no emprego, nem na vida, pelo que devemos aproveitar hoje porque amanhã ninguém sabe.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)