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Estas linhas chegam a estas páginas em altura de final do ano, portanto umas boas festas e um feliz ano novo. A todos um bom… 1988, ou assim. É o que dá a entender quando o dizemos com um novo álbum dos Skid Row em mãos. É só a nostalgia a bater outra vez, na verdade. E explícita, com o celebratório título “The Gang’s All Here” a implicar reunião da malta naquele que será o primeiro longa-duração em dezasseis anos.
Título enganador talvez, ao sugerir mesmo uma reunião de toda a malta dos velhos tempos. Mas não chega a tanto, estão aqui três quintos dos membros dos tempos célebres. E não, não há aqui Sebastian Bach, e será para o melhor. Levanta-se a questão se alguém quereria o Sebastian Bach… em qualquer lado que fosse. Em vez disso, introduz o novo vocalista Erik Grönwall, jovem vencedor da edição Sueca do “Idol” e que ainda nem dois anos teria quando saiu a “Youth Gone Wild.” Vem substituir ZP Theart, que esteve lá durante um copo de água, que por sua vez foi para o lugar de Tony Harnell, que esteve lá por um gole. Já ele substituiu Johnny Solinger, já falecido, o verdadeiro sucessor de Bach, cuja voz ainda se fez ouvir em discos. Para quê enumerar essa turma de vocalistas? Para notar que os Skid Row também já têm uma porta giratória no que diz respeito ao seu alinhamento e dificilmente sugere algum tipo de estabilidade. “The Gang’s All Here” já vem com esse título para nos dizer que agora sim, está tudo bem. Para já.
Também é relevante apontar a juventude do novo vocalista, para ver quanta dessa energia jovial ele injecta na música dos Skid Row. Só na performance, mesmo. Já imita Bach melhor que o próprio Bach e tem grandes prestações como em “When the Lights Come On.” Porque de resto, são os 80s aqui chapados e nem adianta tentar dizer que isto do glam/hair metal e do butt rock é coisa do passado. Nada mais presente do que o passado. E é o mais despretensioso que alguém como os Skid Row podia fazer. Um melhor sucessor de “Slave to the Grind” do que o “Thickskin” e até mesmo o “Subhuman Race,” com todos os charmes que o glam possa trazer hoje, quer no refrão de estádio, – “Nowhere Fast” – na melancolia baladeira, – “October Song” – no peso mais carregado, – “Hell or High Water” ou “World on Fire” – ou no açucar mais carregado – “Tear It Down” tem uma letra muito edgy, mas tem muito de Def Leppard. Responde à hilariante pergunta sugerida pelo Google quando pesquisamos por eles: “Is Skid Row a good band?” E respondemos “Sim, porque não?” Nada de genial neste álbum mas é tão “feel good” quanto pretendia ser e, ao contrário do acabado do Bach, não se parece achar mais que o que realmente é.
Nowhere Fast, When the Lights Come On, October Song
Mötley Crüe, Warrant, Poison