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Até a geografia já é um factor nos rótulos e, sem sairmos dos nossos assentos, lá vamos nós a pontos do globo específicos, à procura de um certo e determinado som. É a New Wave of British Heavy Metal, é aquele power metal germânico, o mais afiado US power metal, essas coisas. Então e sem sair daqui do nosso recanto ibérico, não há? Agora é que há, só faltará o termo. Não temos uma “New Wave of Portuguese Heavy Metal,” porque não é às ondas, é assim aos petardos. Como os Toxikull.
Já conhecidíssimos e mais do que bem estabelecidos no panorama pesado nacional, com “Under the Southern Light” realmente vão buscar as referências supracitadas e dar-lhe o cunho próprio. Mais voltado ainda para o tradicional, com o speed metal mais venenoso que marcou “Black Sheep” e “Cursed and Punished” a ser mais contido. “Night Shadows” entra já a dar-nos uma noção de todas as boas Painkiller-zices que vão haver por aqui e não podíamos estar mais contentes. Nem precisamos de ir buscar nada ao armário, especialmente se não tivermos as ditas indumentárias. Ao ouvir este “Under the Southern Light” sentimos como se já estivéssemos totalmente vestidos de cabedal. Seja essa a nossa escolha estilística ou não, para o headbanging que acompanhe estas malhas, é o que melhor combina.
É de esperar, com ligações a actos do nosso panorama de adoração ao heavy metal tradicional como os Midnight Priest, mas “Under the Southern Light” até tem muita variedade do peso da década de 80, também. E não é só na voz de Lex Thunder. É no travo de glam em “Around the World,” – do início, antes desse género se deixar ensopar completamente em azeite – no speed de diploma “Restless and Wild” de “Ritual Blade,” ou no esgar provocador à Manowar de “Battle Dogs” e mais à W.A.S.P. em “Going Back Home.” É nos solos que, ou serão excessivos, ou insuficientes, aqui é assim. E é na subtileza de um título como “Knights of Leather.” E para garantir que não é só emular referências internacionais e este é um álbum bastante português, a chave-de-ouro que fecha esta festa é dos grandes Xeque-Mate. Fãs do heavy tradicional, é verdade que existem incontáveis gemas imperdíveis de todos os estilos pelo mundo fora. Mas deixar os Toxikull perder-se na fila é um disparate que um pescoço demasiado bem descansado não vai perdoar.
Night Shadows, Under the Southern Light, Ritual Blade
Judas Priest, Accept, Midnight Priest