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Qualquer regresso dos Pentagram será em grande. Até nem lhes estávamos a exigir mais um, dez anos depois de “Curious Volume.” O que ainda teriam a provar estas lendas do doom metal, que estiveram lá a criá-lo, e que já andam aí desde que o heavy metal ainda era um bebé? Nem era preciso tanto quanto este “Lightning in a Bottle,” sejamos sinceros.
Não vai, propriamente, para o pé dos clássicos, mas não deixa de ser um álbum a ter em conta e que até acaba por superar os seus antecessores, já esses discos improváveis mais voltados para a nostalgia do que para comprovar que os Pentagram são um acto do presente. Há riffs para toda a família, isso tinha que ser, mas já se nota que a identidade Pentagram na música dos Pentagram também já é calculada. Com tanta banda a usá-los como referência, agora toca aos próprios fazê-lo. É que temos um alinhamento completamente renovado, apenas o carismático tresloucado do Bobby Liebling é que resta, rodeado de músicos mais jovens. É ele quem mais carrega a parte da identidade na música, mas temos que admitir que são ali os “novos” que verdadeiramente carregam o disco.
Não podemos realmente estar a exigir que a voz de um pouco cavalheiresco cavalheiro de 71 anos, que levou a vida que levou, ainda esteja a 100%. Mas traz carisma suficiente para validar o selo. Os restantes são quem realmente trazem o peso e levam este disco para a frente como uma fiel e interessante proposta de Pentagram com tudo no sítio. Tony Reed preenche muito bem o lugar deixado pelo Sr. Riff que é Victor Griffin e isto está cheio de riffs fantásticos. Sem surpresas, é o mais memorável que há em “Lightning in a Bottle.” Cumpre no peso, na psicadelia da década de 60, na referência Black Sabbath de várias eras – “Thundercrest,” por exemplo, tem ali algum parentesco afastado com a “Zero the Hero.” E a simples recriação de Pentagram era o melhor que os Pentagram podiam fazer agora. Justifica que, pelo que se vê muito aí pelas interwebs fora, “o melhor desde o ‘Review Your Choices‘” pareça o sub-título do álbum.
In the Panic Room, Lady Heroin, I’ll Certainly See You in Hell
Black Sabbath, Saint Vitus, Candlemass