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A namorada do jovem Ig Perrish (Daniel Radcliffe) é assassinada brutalmente, após uma discussão entre o casal. A investigação policial indicia-o como culpado, sendo igualmente vítima da condenação popular e até familiar, apesar de se afirmar inocente. Diariamente, luta com a dor da perda da namorada de sempre e com o sentimento de injustiça.
Porém, numa manhã, tudo muda. Acorda com um par de chifres que crescem a olhos vistos e que se fazem acompanhar de uma nova capacidade: a de fazer falar os outros com a maior honestidade, revelando-lhe os seus segredos mais bem guardados. Ig usa este poder para encontrar o verdadeiro culpado do crime pelo qual é perseguido. O leque de revelações irá quebrar laços familiares e de amizade, transformando-o.
A aposta em bons efeitos visuais, a história enraizada em crenças religiosas – que traz alguma coerência ao filme – e a escolha de Daniel Radcliffe (Harry Potter, o próprio) para o papel principal dão grande visibilidade ao filme. A adaptação do romance de Joe Hill com o mesmo nome, não segue a ordem cronológica para contar o percurso partilhado de Ig e da namorada falecida, sempre acompanhados do grupo de amigos, recorrendo a flashbacks, conferindo assim maior dinamismo e acrescentando dados importantes para a trama que se desenrola.
Classificado no género de terror e fantasia – campo em que o realizador Alexandre Aja se especializou –, estreado no circuito comercial norte-americano em pleno Halloween, cumpre a sua missão de entretenimento, direccionando-se para um espectro mais juvenil. Apesar de todo o aparato e de um inesperado twist, não deixa de proporcionar um certo sentimento de vazio. Não é filme para ver no cinema, vale a pena esperar pelo dia em que será transmitido por um qualquer canal de televisão.