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Neighbors 2: Sorority Rising
Título Português: Má Vizinhança 2 | Ano: 2016 | Duração: 92m | Género: Comédia
País: Estados Unidos da América | Realizador: Nicholas Stoller | Elenco: Seth Rogen, Rose Byrne, Zac Efron

Em 2014, Nicholas Stoller brindou o cinema com Neighbors, o filme cómico que este realmente não precisava. Dois anos depois, chega-nos pela mão do mesmo realizador Neighbors 2: Sorority Rising, a sequela que não era nem necessária, nem pretendida. Não é fácil fazer um filme de comédia actualmente sem bater em inúmeros clichés e situações já repetidas vezes sem conta, mas também não conseguimos ver uma tentativa de fazer isso acontecer com este Neighbors 2. Se existe um género a que chamamos filmes de comédia genéricos, este é um dos filmes responsáveis por isso.

O argumento é simples e quase como uma cópia do primeiro filme. Mac e Kelly, representados por Seth Rogen e Rose Byrne, pretendem vender a casa onde vivem e mudar-se, mas precisam de convencer os potenciais compradores de que a casa e redondezas são seguros e desejáveis para aquela nova família. É neste momento que Shelby (Chloe Grace Moretz), uma caloira universitária, pretende arrendar a casa ao lado da de Mac e Kelly e torna-la num centro de festas e confraternização com as amigas. A partir deste momento temos cerca de hora e meia de piadas de cariz sexual e situações demasiado ridículas para podermos sequer considerar cómicas.

Já vimos todos os protagonistas deste filme fazerem mais e melhor no passado, sem realmente termos de lembrar bons filmes para que isto seja verdade. Sabemos que Seth Rogen, parte dos argumentistas do filme, está muito ligado a este género de comédia, mas já o vimos protagonizar e inclusive escrever filmes bem mais agradáveis. Há talvez um par de tentativas cómicas que funcionam, mostrando um pouco de inteligência, mas perdem-se num oceano de mediocridade.

Neighbors 2 é um filme que procura chamar um público juvenil, mas que nem aqui vai conseguir encontrar muito sucesso. As piadas repetem-se e não funcionam, havendo uma quantidade limitada de vezes que podemos recorrer a um humor ridículo sem que este se torne num enorme aborrecimento. Não há realmente uma razão válida para que cópias de cópias continuem a surgir no cinema e a contribuir para que géneros como comédia e terror, os mais visados, percam toda a credibilidade. Ainda assim, sabemos que continuará a acontecer.


sobre o autor

Sandro Cantante

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