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Robert Allen Zimmerman ou, melhor dizendo, Bob Dylan, completa no próximo mês a provecta idade de 75 anos. Enquanto cantautor cimeiro do último meio século, a sua influência e intervenção fizeram-se sentir também no cinema, recheando uma carreira de excepção.
Cantou a América profunda, mas também as angústias citadinas. Ajudou a ampliar a folk, mas desdenhou dos puristas quando ligou a guitarra ao amplificador. Relações pessoais e religiosas complicadas e até um acidente de viação ajudaram na construção do mito – na música, artes plásticas, literatura e no cinema.
Como tal, a Cinemateca leva a Lisboa um ciclo de luxo, com obras do próprio (Renaldo e Clara), sobre o próprio (The Last Waltz e No Direction Home, de Scorsese e Don’t Look Back, de D.A. Pennebaker, no documentário; I’m Not Here de Todd Haynes no biográfico) e com o próprio (Pat Garrett and Billy the Kid, de Peckinpah). Como não há duas sem três, também nos presenteia a Cinemateca com trabalhos que contaram com a música de Bob Dylan na banda sonora. Entre outros: Easy Rider, de Dennis Hopper, Deliverance, de John Boorman, The Outsiders, de Coppola ou The Dreamers, de Bernardo Bertolucci.
Aqui fica o resto da programação, para planearem as vossas cantigas do Maio cinematográfico.