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Tape Junk são uma banda de amigos nossos, que têm como vocalista principal o João Correia, talvez dos melhores, senão o melhor baterista da nossa geração de músicos. Há dias voltei a ouvir este disco e o facto de ter ouvido perto de 20 vezes seguidas esta música, justifica esta escolha.
Escolhi esta música porque considero o Julian Casablancas um dos cantores que representa melhor uma geração, lado a lado com um Jeff Buckley ou um Kurt Cobain, esta música é uma rocalhada com o toque de blues, mostra bom sentido de humor e isso por si só já é razão suficiente para ser a minha escolha para hoje!
Os Sweet Nico são uma banda portuguesa bastante recente mas que já tem um óptimo álbum de estreia – “R Evival” – recheado de grandes canções de dream-pop. Este tema que escolhi é uma versão de uma das suas bandas de referência, os Mazzy Star, e que será incluído na edição física do disco que está prometida para breve.
Ando a ouvir em modo repeat o disco “Clues” de 1980 do Robert Palmer e esta música para mim é das melhores canções que já ouvi. A entrada da voz calma e ao mesmo tempo frágil (um registo nada habitual nos outros singles mais conhecidos como o “Bad Case of Loving You (Doctor, Doctor)” ou “Addicted to Love”). Uma música que dá serenidade enquanto nos faz abanar a anca. Receitado para qualquer disposição.
Conheci esta banda há muito pouco tempo, é incrível e acho que o mundo inteiro devia conhecê-la.
Tudo o que o “Strangers” devia ter sido. Este EP está cheio de músicas simples mas extremamente belas.
O “Cranes in the Sky” é também simplicidade em si, com uma letra de arrepiar.
“I’m Here, You’re There” é um dos singles do novo álbum de House of Wolves. Sempre belíssimo, sempre recomendável.
Peças incríveis que se descobrem pelo Soundcloud, por acaso. Ambient com o toque característico do Pedro Augusto.
Ao que o fim do Mundo soaria se tivesse banda sonora.
Das melhores e mais bonitas faixas de Yann Tiersen e provavelmente a melhor do novo álbum, EUSA.
O NOS Alive já lançou um primeiro nome cá para fora e são os Depeche Mode. É uma confirmação interessante, especialmente para mim que nunca os consegui ver e talvez seja desta. Apesar de o público do Alive ser uma pedra no sapato, pode ser que se consiga ter condições para assistir a um fabuloso regresso destes dinossauros. Esta vem no Violator, de 1990, e é para mim a melhor música da banda.
Este, por seu turno, é dos temas mais recentes e parece-me que até tem um toque industrial e um cheirinho a electrónica de “Lotus Flower” de Radiohead.
Um tema mais antigo, ainda com Roy Khan na voz, mas que será com certeza tocado no próximo concerto em Lisboa.
Uma menos conhecida, do álbum Epica, de 2003.
O último trimestre do ano lembra que este está a acabar e que isso traz sempre a chatice de se fazer um rescaldo. Por um lado é chato pensar e listar, por outro lembra que saíram umas pastilhas como esta aqui.
Ainda é época de ser fixe cascar nestes pobres após o lançamento de álbuns menos felizes. Mas mesmo com discos mais aborrecidos e alguma perda de identidade nos últimos anos, até se podia tornar fixe gostar de Opeth outra vez, com o “Sorceress”. Para mim até pode nem ser uma “Master’s Apprentices” ou uma “Face of Melinda”, mas não dei grande resistência a esta ode ao prog rock clássico.
E por falar em já não ser fixe gostar de certas bandas! Também não sou esquisito com o que os Kings of Leon possam fazer, esperando que agora no “WALLS” se encostassem a um som básico e confortável. Umas vezes fazem-no. Outras vezes, como na “Around the World”, apetece-lhes pôr malta a dançar. A mim está vendido.
Altura boa para redescobrir coisas que me ficaram na cabeça no tempo em que as descobri. Entretanto algumas saíram, infelizmente. Mas agora já ando a trabalhar para que não saiam mais, mesmo.
Já não chegava o nome da banda ser daqueles engraçados – há malta neste black metal mais depressivo que gosta de brincar com isso para o mal-humorados que são. Tinham mesmo que espetar com uma cover tão bizarra como esta!
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)