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Já passaram alguns anos quando ouvi esta música e esta banda pela primeira vez mas continua a ter o mesmo significado para mim, mesmo já passado algum tempo. Anos de ouro na era do punk e hardcore, ao qual sempre me identifiquei sonoramente e pela mensagem “DIY”. A minha t-shirt já está toda gasta mas vou continuar a usá-la na mesma. Obrigado por me terem feito comprar uma bateria, ter bandas e levantar-me todos os dias de manhã para aturar o Gonçalo e o Pedro.
Conheci/ouvi primeiro a soundtrack antes de ter visto o Searching For Sugarman e desde então que não consigo parar de ouvir. Um dos meus songwriters favoritos. Um artista muito misterioso, com um folk/blues muito envolvente, com uma dose de melancolia que me faz arrepiar e os arranjos são excepcionais.
Pode-se sempre escolher Fall. Esta é do segundo álbum Dragnet de 1979 em que Mark E. Smith reflecte sobre as reviews que faziam à sua banda na altura, chegando mesmo a inclui-las na letra. “The singer is a neurotic drinker, the band little more than a big crashing beat.”
A Cate fez este ano um álbum perfeito chamado Crab Day. Em 2007 fez um bonito EP em que cantava em galês. Não percebo o que canta, mas o galês não é para perceber.
O único LP deste grupo foi editado em 1997. Existe também um 7” editado em 1994. Não sei exactamente quando terá sido gravado mas duvido que tenha sido muito longe destas datas. O curioso desta banda é que junta os irmãos bishop dos Sun City Girls (e J. Akkari também colaborador dos SCG) a Moe Tucker a baterista dos Velvet Underground. O álbum é exactamente o que se pode imaginar, SCG dos 90’s com o batimento dos Velvet. Esta faixa ‘Hex’ tem uma progressão e linha de baixo memoráveis.
Do álbum “Talk To You Soon”, lançado no dia 28. É um trabalho tipicamente Ricky Eat Acid.
Há um mês andava ele a passear por Lisboa e a atuar no Desterro. Desde então, não me sai da cabeça o disco de 2015, nem esta música.
Adorando ambos e o chão que pisam, era quase obrigatório ouvi-los. Ainda assim, estava com medo que fosse uma situação Sun Kil Moon/Jesu. Não foi o caso – e ainda bem.
Revisitar Molina é sempre uma experiência soberba.
Voltar a um dos melhores (e mais antigos álbuns) por causa do mais recente – quem nunca?
Esta hipnótica “Kerala” estreou esta semana acompanhada da promessa de álbum novo já no começo do próximo ano e é lindíssima. Bonobo não nos presenteava com disco novo desde 2013 e agora é esperar que uma possível digressão passe também por cá.
Nick Murphy, que soubemos que irá participar o novo álbum de Bonobo, tem também música nova. “Stop me (Stop you)” é um monstro de duas cabeças, por um lado temos todo o lado electrónico e experimental que Nick parece por fim estar a assumir como verdadeira identidade musical, mas já no final destes intensos oito minutos há espaço para recordar o antigo crooner Chet Faker e todo o mel da sua voz. Descansem os fãs, ele ainda não partiu de vez.
Foi uma boa semana para andar também às voltas com a discografia dos NIИ.
Mastodon, Queens Of The Stone Age e At The Drive-In tudo bons motivos para mais uma super banda do caraças certo? Fui ouvir o EP de estreia homónimo e confesso que não me convenceu, no entanto esta “Gift” tem pedalada que chegue para me despertar a curiosidade de ouvir o seu álbum Echolocation, quando sair no início do próximo ano.
Para quem gosta de correr com música esta é perfeita para aqueles minutos finais quando as pernas já deixaram de nos pertencer.
Sabeis daqueles dias em que o trabalho e as responsabilidades inerentes à vida vos afogam o cérebro e as emoções, e no fim do dia, enquanto conduzem sob uma chuvada imensa em direcção a casa, vos falha uma das luzes do carro? Pois que basta um simples evento para fazer desmoronar a restante obra.
Apesar do mau tempo, nada bate um passeio ou uma breve fuga à brutalidade do quotidiano, de mãos dadas, olhos semicerrados e leveza de espírito, sem preocupações no imediato, respirando fundo, apenas desfrutando o momento.
Ditto.
Na próxima terça-feira os eleitores do teórico maior país do mundo serão chamados às urnas de voto para escolherem o seu próximo presidente. A recta final da pior corrida de que há memória está suja das piores nódoas e não há fé em consenso algum. Muito má altura para se ser americano ou para se depender, de uma forma ou outra, do resultado destas eleições.
Hoje joga-se um FC Porto – SL Benfica, e enquanto benfiquista ferrenho ainda na inocência de não conhecer o resultado, como vocês o conhecerão quando lerem estas linhas, faço ressalvar o destino de um clube, de uma fé e de um estilo de vida, acabe esta noite como acabar – nada mais há na vida, que não vencer.
Os Marching Church neste segundo-longa duração provam de uma vez por todas que não são só o mano mais novo dos Iceage, antes um projecto sério e independente a trilhar o seu próprio caminho. Em “Telling It Like It Is”, a sair pela Sacred Bones, Elias Rønnenfelt mostra mais uma vez o porquê de ser merecedor das frequentes comparações com Nick Cave.
Ontem lembrei-me deste disco. Nunca gostei de Anathema, e embirro com quase tudo o que tem um cheirinho de gótico, mas este disco de Antimatter roda sempre sem problemas.
Segunda-feira foi véspera de feriado para alguns. Eu tive de ir trabalhar no dia seguinte às nove da manhã. No entanto, não foi por isso que deixei de jantar Pumba e de provar canguru – os herbívoros que me perdoem. Também não foi por isso que deixei de ir ver os Moderat ao LX Factory. Foi fixe!
Parece que é desta que vou ao Roadburn. Enquanto o cartaz não está completo vou aproveitando para entrar no mood e revisitar algumas sonoridades mais extremas. Estes Sun Worship calhavam no festival de Tilburg que nem ginjas.
Escolhi esta, mas a malha do disco novo que ouvi mais vezes até agora foi mesmo a última. Sou um choninhas.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)