//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
“In his autumn before the winter comes mans last mad surge of youth. / What on earth are you talking about?”
Assim arrancava uma curta mas absolutamente incontornável discografia. Script of the Bridge, o derradeiro disco de estreia dos The Chameleons, surgia em Manchester, em 1983, e é impressionante como ainda hoje pouco tem de datado.
Passando os olhos pelo cardápio dos Alives e dos Primaveras desta vida, podem ter a certeza que não estaríamos a escutar muitas das bandas dessa indie-entourage que faz a festa nos grandes palcos caso senhores como Mark Burgess não tivessem escrito algumas das melhores canções da história da música moderna. E quem fala em Script of the Bridge fala em From the Lion‘s Mouth dos The Sound, em Heaven Up Here dos Echo & the Bunnymen e por aí fora…
Burgess (baixo e voz) é o único membro da formação original da banda que era demasiado punk para ser a versão de Manchester dos U2 e Chameleons Vox o veículo que encontrou para continuar a aquecer a noite daqueles que, passados trinta e tal anos, continuam a querer dançar ao som da enigmática “Second Skin”, da introspectiva “Monkeyland” e de todos os outros clássicos de uma das bandas mais importantes da história da música alternativa.
Os Chameleons Vox têm rendez-vous marcado com o Porto a 24 de Abril no Hardclub, descendo no dia seguinte até Lisboa para mais um concerto no RCA. A primeira parte de ambos os concertos estará a cargo dos espanhóis Belgrado, e os bilhetes custam 20€. Evento organizado pela promotora Muzik Is My Oyster.