//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Miguel Valverde nasceu em Portimão, em 1971. É licenciado em Direito; frequentou estudos de música, nomeadamente, piano, órgão e violoncelo; começou a escrever crítica de cinema, estudou argumento e fez um workshop na área da montagem.
Fundou, em 2004, o IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente, sendo co-director do festival e responsável pela programação de curtas metragens até ao momento presente.
Nos últimos anos tem-se dedicado também à produção de filmes, nomeadamente a longa metragem, “Aqui, em Lisboa”, composta por quatro segmentos de curta metragem: de Denis Côté, Marie Losier, Dominga Sotomayor e Gabriel Abrantes. A longa circulou internacionalmente em festivais, nomeadamente nos Festivais do Rio, Turim e Nouveau Cinéma. As curtas metragens foram apresentados em diversos festivais como Berlim (em competição) e Roterdão, tendo alcançado diversos prémios e reconhecimentos. Produziu ainda três curtas: “Engine”, “Um Homem à Varanda” e já em 2017, “Loups”, seleccionados todos em festivais de cinema de pendor mais avant-garde, assim como instituições relevantes, como Cinematecas e centros artísticos.
Miguel Valverde abraçou com coragem o seu mais recente desafio: responder às nossas 8 ½ perguntas sobre cinema, e até nos deixou alguns títulos a acrescentar à lista to view.
Desde pequeno que o meu pai sempre me levou ao cinema. Com 7 anos, já ia regularmente a sessões de cinema no Cineteatro e nos restantes cinemas que existiam em Portimão. Recordo-me que era uma festa lá ir porque o meu pai comprava-me sempre um chocolate (daqueles da Regina, vermelhos) e era a única ocasião em que podia comer doces, porque o meu pai era (e é) macrobiótico e nós, crianças, não podíamos comer chocolates ou outros doces normalmente. Lembro-me bem de ficar fascinado – nos anos 70, as sessões eram muito participadas e havia muita animação no público, e havia muita escolha, filmes de diferentes géneros e países.
No do Woody Allen “A Rosa Púrpura do Cairo”, que vi quando tinha 12 anos. A minha mãe estava muito espantada com o filme e eu a delirar.
Quando dou aulas, sempre menciono o “La Jetée” de Chris Marker (para mim um dos melhores filmes de sempre da história do cinema), “A Caça” de Manoel de Oliveira, o “Da Vinci” de Yuri Ancarani, o “Regarde la mer” de François Ozon, Nuits et Brouillard de Alain Resnais, “Sobriety Obesity and Growing Old” de William Kentridge, “Un jour” de Marie Paccou, “Au bout du monde” de Konstatin Bronzit.
Um dia obriguei os meus colegas de faculdade (Faculdade de Direito de Lisboa) a irem ver comigo o Palombella Rossa do Nanni Moretti (no Fórum Picoas) e todos odiaram e eu adorei. Não convencido, levei a minha mãe a ver o filme no dia seguinte e ela também não gostou muito.
“Música no Coração” de Robert Wise.
“Thriller” do Michael Jackson.
“Ceux qui m’aiment prendront le train” (filme de Patrice Chéreau) + 8 Femmes (filme de François Ozon)
Qualquer um do Harry Potter.
um grande tótó! Fora de brincadeiras, achamos mesmo que é imprescindível não faltar ao IndieLisboa 2019, sobretudo se és curioso.