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Com Aa Ricardo abre mão do “experimentalismo solitário” do -11 em favor de colaborações: Moreno, filho de Caetano Veloso toca percussão em Tela Parada; Joana Queiroz toca clarinete em 1 2 3 Nenéns, a guitarra elétrica é de Pedro Sá em Paranormal e a lenda brasileira do movimento No Wave Arto Lindsay participa em Fogo Chama.
Lindsay foi uma força guiadora em Aa, encorajando Ricardo a dar um passo além na experimentação de sons e composição.
Das fronteiras da consciência vê-se contornos de mundos imprevisíveis por vezes assustadores e até sem volta. Cabe a nós ter a coragem de caminhar por ali, estudar os relevos, meter os pés e exercitar a humildade.
Essas palavras saíram do previsor de texto do telefone adivinhando minha digitação randômica, escrevi esse delírio cegamente. A batida começa fragmentada e termina assumindo seu motivador hip-hop.
Desse ostinato da voz e piano ilustro o fascínio pelo fogo, de todos os tipos. Arto Lindsay ajuda a botar lenha na fogueira com sua guitarra rasgante.
No processo de criação houve momentos de confusão mental e experimentação perdida. Até que revelou-se uma emoção, parei aí e expus todo o processo.
Veja essa faixa como um poema, simples na forma e punk no conteúdo.
Do vácuo sublime da experimentação para a tenra chegada a casa onde espero ter firmado raiz.
Inspirada na minha vivência com três filhos que vejo crescendo cada um tão singularmente mas sempre com o máximo do meu afeto. A frase final é do Salvador que sempre que escuta a faixa hoje em dia me corrige no final acrescentando “voador”.
Infelizmente não haverá mais justiça social no mundo sem que os covardemente marginalizados se façam notar, para isso desafiando o jogo fraternal e conservador criado pelos privilegiados.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)