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“Aí” é o quarto longa duração dos Lavoisier, depois do último trabalho imersivo na obra poética de Miguel Torga, com o álbum “Viagem a um Reino Maravilhoso“. Segundo o duo este disco “é uma obra
fonográfica que projetamos para fora daqui. Um lugar, um espaço idílico, uma utopia que se concretiza através de encontros e ações”.
Fruto dessas ações, são percorridos onze passos, por diferentes continentes e geografias, onde surgem com uma nova linguagem, retorcida, transformada e influenciada por outros gestos que não os seus, que ilustram o caminho a percorrer daqui até “Aí” .
“…Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Rosa Luxemburgo
(coord: 37.818981877165584, -25.5419825592362)
“É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.”
Cora Coralina
(coord: 39.37690553955517, -9.340522256823954)
“Tu estás doente meu amor, porquê?
Falta-te o sol, a luz, o meu sabor?
Ou queres tu, que ainda eu te dê,
nos meus braços, mais ânsia, mais calor?”
Judith Teixeira, poema: ‘Minha Vida!’ in Antologia Poética
(coord: 53.55201634333061, 9.958257038604632)
“Eu queria até mesmo saber ver, e num movimento redondo como as ondas que me circundavam, invisíveis, abraçar com as retinas cada pedacinho de matéria viva.”
Ana Cristina Cesar
(coord: -22.9574957677242, -43.19372122049318)
Se o nosso planeta viu sucederem-se perto de oitenta mil milhões de seres humanos, é improvável que cada um deles tenha tido o seu próprio repertório de gestos… Porque não podemos considerar um gesto nem como propriedade de um indivíduo nem como criação sua (ninguém tem o poder de criar um gesto próprio, inteiramente original e só seu), nem mesmo como seu instrumento; somos os seus instrumentos, as suas marionetes, as suas incarnações.” in Imortalidade de Milan Kundera
(coord: 40.726898392780754, -73.98384775774839)
“Para que escrevo e serve a minha arte em toda sua dimensão? Pela minha África… um povo sem memória do seu passado histórico não pode ser dono do seu futuro. Assim caminha África”
Vum Vum Kamusasadi em entrevista para Rimas e Batidas
(coord: -9.689685832801638, 14.420814728688093)
“Há sítios do mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles”
(coord: 41.757882604823635, -8.194259947621415)
“…diz Paris, Berlim, Bruxelas quem me alcança
em Lisboa fica o Tejo a ver navios
dos rossios de guitarras à janela
foi por ela que eu já danço a valsa em pontas
que eu passei das minhas contas foi por ela”
‘Foi por ela’ de Fausto Bordalo Dias.
(coord: 52.47382690077286, 13.421425711542724)
“Continua a haver e de uma forma marcante uma sociedade com classes, e em alguns casos vivem-se situações muito semelhantes, do ponto de vista social e económico, às que caracterizam o antigo regime… O que ontem achávamos irregular está a ser admitido como natural: a fraude, a corrupção, a vendeirice. Tudo é vendável neste país: o terreno, o automóvel, a mulher. Quem se governa não é quem produz, é quem vende”
Zeca Afonso in ‘Livra-te do Medo’ de José A. Salvador.
(coord: 38.0254322674642, -7.714289803872229)
“E, no entanto, nada existe no mundo que possa impedir o homem de sentir-se nascido para a liberdade. O que quer que advenha, jamais ele poderá aceitar a servidão, pois nele existe o pensamento.”
(coord:40.60405984676983, -7.366696575047486)
“I believe in everything until it’s disproved. So I believe in fairies, the myths, dragons. It all exists, even if it’s in your mind. Who’s to say that dreams and nightmares aren’t as real as the here and now?”
John Lennon
(coord: 41.86315427977681, -7.025334119883268)
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)