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Tiago e Pedro Esteves compõem os Dan’s Revival e são um duo de jovens e irmãos Mirandelenses que, no início de Fevereiro deste ano, gravaram o seu primeiro álbum. “Back on Track” tem doze músicas e está descrito em baixo faixa a faixa.
Esta música foi feita algures no ano de 2017, na altura com um instrumental diferente, e faz referências a parábolas bíblicas. A mensagem adjacente a esta música é algo tão simples como o medo de ir parar ao inferno, seja ele na terra ou noutro sítio qualquer, “you can not stand the devil’s booze” é uma metáfora que quer dizer “não consegues lidar com o inferno”, seja de que maneira for.
Aqui falamos de um tipo de vida que apenas conhecemos via relatos de terceiros, viver na rua, tocar por umas moedas, e viver com todas as limitações que a falta de dinheiro trás, mas sem sentir inveja de quem conhece o outro lado da vida, o luxo, o conforto, a riqueza.
“Simple” está no nome da música, mas serve também de adjetivo para a sua composição, é uma música simples que fala de temas complexos: bater no fundo e não encontrar maneira de vir ao de cima. Esta música tem uma letra um pouco sombria e até mórbida, no entanto
de um ponto de vista musical ou rítmico tem um sentido bastante oposto.
Fala de mulheres, de whisky, de mulheres que gostam de whisky e de um suposto desgosto emocional, inspirada por um qualquer filme que a dada altura da nossa vida se nos apresentou diante dos olhos. Musicalmente nesta canção vamos buscar influência a “bluesman” mais rústicos qual RL Burnside saído de trás os montes.
Uma das nossas primeiras músicas, feita em 2014, ainda éramos muito verdes e muito inspirados por guitarristas de rua dos quais íamos vendo vídeos online para beber um pouco do espírito do blues. A letra fala de pedir ajuda a uma entidade qualquer que denominamos por Deus, podendo esse deus ser apenas uma pessoa que nos dá a mão numa situação mais difícil da nossa vida.
Esta foi a primeira música que fizemos juntos, provavelmente na primavera de 2014, e ainda hoje é uma daquelas que adoramos tocar ao vivo.
É simples, assemelha-se a muitas outras canções de blues por esse mundo fora, e fala de uma Shayla, uma mulher um tanto quanto desonesta para com alguém, mas que mesmo assim tende a controlar, ainda que sem intenção, os nossos sentimentos.
A história de alguém que grita, que quer lutar por algo, mas a quem a sorte parece não sorrir. Por isso, e tal como o nome indica, é uma invocação do género: “Oh Jesus, olha por mim”. Não quer dizer necessariamente que tenha uma conotação religiosa, mas a quem é que as pessoas normalmente tendem a recorrer em momentos de grande aflição?
Busker é uma pessoa qualquer que pratique a sua arte (musical ou não) na rua. Normalmente essas pessoas levam uma vida bastante solitária ainda que muitas vezes estejam rodeadas de gente. Esta é uma das nossas músicas mais recentes, feita em 2018.
Toda esta música é uma metáfora, fala de construir uma guitarra a partir de peças de carros (algo bastante recorrente nos primórdios do blues). Mas a ideia é dizermos que não precisas de ter isto ou aquilo para fazeres o que te der na gana. Lá está, teres uma guitarra e dares uns acordes pode ser algo tão simples como dirigires-te ao ferro velho mais próximo!
Outra música bastante recente e que fala de um fascínio que muita gente tem com vida extraterrestre. Só que nesta nossa pequena história essa vida extraterrestre veio até nós para acabar connosco. Mais uma vez a inspiração desta música veio de algum filme que vimos na altura!
Um homem que tem de trabalhar no duro para sustentar a família, mas a sua vontade era voltar a ter a vida do seu passado jovem: copos, noitadas e não ter a preocupação de ter gente a depender da sua capacidade para “pôr pão na mesa”. Musicalmente é uma música que tem um feeling de ZZ Top, talvez porque na altura que foi feita tínhamos discos deles a rodar muito lá por casa.
Esta música, já de 2019, mostra a nossa evolução enquanto banda. Chegou a ter um outro instrumental em 2016 e ficar 3 anos esquecida até que a resolvemos ressuscitar e dar-lhe uma cor diferente com um instrumental mais alegre e mais frenético. A sua história baseia se em alguém, na casa dos 20 anos, que anda à procura da sua cara metade e à procura de algum rumo para a sua vida. Não é isto que acontece muito quando estamos a passar pelos 20’s? Para nós foi e continua a ser.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)