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Após o EP “Magnus”, editado em 2015, os Old Yellow Jack editam este ano o seu primeiro longa-duração “Cut Corners”. O disco, produzido por Guilherme Gonçalves nos Blacksheep Studios, tem o selo da Colado, editora criada pelo grupo de Lisboa.
Estas oito canções marcam também uma viragem no som da banda, deixando o psicadelismo de lado para explorar o indie rock americano de bandas como Pavement ou Real Estate, com o cunho pessoal Old Yellow Jack.
Primeiro single do disco, lançado em Fevereiro. A música foi composta na Ericeira, e foi uma das últimas a ser gravada em estúdio. Foi lançada com videoclip, gravado na Serra de Sintra e também na Ericeira. Uma música principalmente calma e bonita, que sumaria o ambiente geral do álbum.
Segundo single e também segunda música do disco, atinge um lado mais directo do álbum, com versos rápidos e catchy, e refrões pop. Tem também uma pequena reminiscência, uma das poucas, ao lado psicadélico do EP Magnus. Teve um videoclip simples gravado em casa, cujo carácter pouco sério contrasta com o videoclip da Glimmer.
A única música do álbum composta pelo Henrique, com uma vibe mais relaxada e solarenga. Esta música é feita para se fazer um roadtrip ao pôr do sol e parar numa área de serviço para comprar donuts.
“Long guitar intros be my business, and my business be fucking crackin’ yall” – Guilherme Almeida 2016
Música com dinâmicas muito contrastantes, por versos lentos e de baixas dinâmicas, a refrões de dinâmica alta e rápidos. O final da música toca mais nas inspirações folk da banda, e é especialmente bonita ao vivo pelos arranjos vocais.
Instrumental do álbum, dividida em duas partes, foi disposta no disco como intervalo entre as duas partes e o seu nome é uma referência à língua bárbara que nomeou o EP de estreia Magnus. A primeira parte é a malha mais antiga do álbum, que chegou a ser tocada como introdução no Indie Music Fest de 2015. É principalmente nocturna e lenta ao longo de um longo crescendo.
A segunda parte é então mais solarenga, e a versão final da música inclui um toque do misturador Nuno Roque.
Canção composta há mais tempo das oito, é a mais rápida e talvez a que mais tenha a ver com os Old Yellow Jack ao lançar o EP Magnus. É uma música sobre super-heróis da Marvel.
Uma música em que explorámos a hipotética relação entre a Courtney Barnett e o baixista Thundercat. Uma música que declara hostilidades a temperaturas baixas e precipitação, a manhãs demasiado claras e dores de cabeça.
A música era previamente chamada de Panda. Mas o nome mais interessante é a combinação das possíveis palavras cantadas no refrão.
Música muito inspirada nas melodias medievais dos Fleet Foxes, e curtas frases inspiradas na fantasia Beat Life e naturalista de Jack Kerouac ou Thoreau. Usou-se o orgão electrónico Philicorda do estúdio e o fim da música é o momento final do álbum, com uma vibe melancólica e esperançosa à Kurt Vile ou Real Estate.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)