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Os meus temas nem sempre são biográficos, muito menos literais. Por vezes são meros exercícios de representação e de furto de sensações e emoções alheias.
Dito isto, cá vai…
Cura a curto prazo. Opiáceo para disfarçar a dor, que nada resolve, mas que atenua o problema por mais umas horas. Frustração que resvala em violência. Tristeza que se procura esquecer com sexo.
Até a mais benevolente das almas tem o seu ponto de ruptura. E eis que acontece, neste preciso momento. O amor é a mais bonita forma de desequilíbrio emocional.
Inibição de serotonina. Sentir o peso da depressão. Querer dormir. Dormir muito. Falta de força para combater a dormência. Encontrar algum conforto enquanto se sonha e ter receio de acordar. Fazer música ajuda muito. Ouvir esta música continua a ajudar.
Quando o perigo te acalma. Sufoco levado ao limite por meros segundos de prazer.
Experiências, sons, sampling. Pegar na guitarra que nunca soube tocar, gravar sons aleatórios e do caos tentar montar e construir melodias.
Uma fuga pela floresta. O medo galopa atrás de mim. Seria mais fácil se estivesse sozinho… contigo tenho muito mais a perder.
Uso esta máscara há tanto tempo que por vezes até me esqueço que a trago no rosto. Gente que te quer bem, que te consola, que te encoraja, mas cujas palavras só se adequam à máscara e não a quem se esconde por detrás dela. É que estou vazio… e tu não me preenches.
A derradeira fuga. 3, 2, 1… descolagem.
O coração bate devagar, mas não pára. Esmorece, mas não desiste. Insiste. Até ao dia em que a vontade regressa ao peito e a força vem com rastilho curto, explodindo numa imensidão de cores e possibilidades. A cura é o amor incondicional de/por um filho.
Já de pé, segue-se o primeiro passo, como uma importante introdução a uma nova e promissora caminhada.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)