//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
“Highlight“, disco de estreia de St. James Park, é o balanço e a leveza de uma dança que nos leva numa viagem nostálgica e desassossegada. O disco, composto, misturado e gravado por Tiago Sampaio e masterizado por Rui Gaspar (Casota Collective, First Breath After Coma), conta também com a participação de Noiserv e IVY. A edição tem o selo do colectivo criativo Cosmic Burger.
Este foi o último tema do disco a ser composto, surgiu de um aquecimento de voz enquanto gravava a voz de “so-i-want”. Estava apenas com o microfone ligado e de repente sem saber bem a origem, comecei a cantar a letra deste tema tal e qual como é hoje. A placa de som estava com uma ligeira latência, e deu-me uma sensação de voz dobrada ou quase de coro, fez tudo sentido na minha cabeça. Abri um novo projecto e gravei múltiplas layers de voz até chegar ao resultado final.
Até à data nunca pensei conseguir fazer o falsete que mostro neste tema, foi a partir daqui que percebi que fazia sentido escrever e cantar grande parte dos temas do disco.
Esta participação veio muito por acréscimo, a Rita (IVY) acompanhou e ajudou nas muitas decisões difíceis deste disco. A voz deste tema foi quase toda gravada ao primeiro take. Trabalhamos muito bem juntos e quase nem precisamos de falar às vezes.
É capaz de ser o tema mais antigo do disco, andou durante meses aos saltos de um lado para o outro, sem saber bem o que fazer com ele, porque só gostava do arpejo que está presente durante todo o tema. Fiquei feliz quando finalmente encontrei caminho para ele 🙂
Este tema foi trabalhado em tempo recorde. Estava super apertado para entregar o disco à editora e o David (Noiserv) percebeu o timmig e foi incrível com a forma como trabalhou e se empenhou. Estivemos até ao último dia da entrega a tratar de pormenores do tema.
Durante a composição deste disco deixei que a espontaneidade prevalecesse. Este interlúdio é a prova disso, um dia cheguei ao estúdio e estas linhas de teclado sairam das minhas mãos de uma forma que nem eu sei explicar muito bem.
A voz deste tema foi gravada na casa da Sofia (Lince) em Leiria, Levei o meu estúdio portátil e montamos algo muito caseiro num dos quartos em que ela guardava alguns teclados e material. Usamos uma toalha pousada num suporte para cabides de forma a absorver o máximo de reflexões da sala. São as sortes do século XXI.
Este tema foi mais uma prova de espontaneidade, estava muito triste e ansioso durante aqueles dias, não sabia bem porque… Sem me aperceber, uma manhã muito fria de inverno liguei o aquecedor e o computador do estúdio e passando 2 horas tinha o grosso deste tema todo estruturado, ainda não sei bem o que se passou ali…
Lembro-me que neste tema samplei a voz da Dua Lipa e outro tema bastante antigo de Country, na altura pensava que nem ia fazer parte da música, mas comecei a adorar o que tinha feito. Com muita pena minha já não me recordo qual o tema que usei.
A Arte-Factos é uma revista online fundada em Abril de 2010 por um grupo de jovens interessados em cultura. (Ver mais artigos)